Mais da metade da população dos Estados Unidos, cerca de 170 milhões de pessoas, estão em alerta devido ao “calor extremo”. De acordo com o serviço meteorológico norte-americano, há “uma perigosa onda de calor” que começou nesta quinta-feira (27), no nordeste e continuará.
Está previsto que as temperaturas no nordeste do país atinjam cerca de 38 ° C. Com a umidade, a sensação térmica pode beirar os 40,5 °C, segundo o comunicado.
Grandes cidades como Washington, Filadélfia e Boston estão sob “aviso de calor”. A medida visa orientar os residentes para que se protejam. Já na área metropolitana de Nova York, vigora um “aviso de calor excessivo”, alerta emitido quando as temperaturas atingem 40,5 °C ou mais.
De acordo com o Serviço Meteorológico, é “imperativo” que os residentes do nordeste e do leste tomem medidas para se abrigarem, “uma vez que o período mais quente do verão começa nesta quinta-feira (27)”.
No centro dos EUA, também estão em vigor avisos de calor para a parte alta do vale do Mississipi, o vale de Ohio e o centro-oeste, entre outros, com temperaturas próximas e superiores a 38°C. A expectativa é de que os termômetros em algumas áreas atinjam 40,5 °C e 43 °C nesta sexta-feira, 28. Ao mesmo tempo, são esperadas chuvas e tempestades na região de Quatro Cantos, que inclui Utah, Arizona, Colorado e Novo México.
Perante estas condições, o presidente dos Estados Unidos, Joe Binden, se reuniu, na quinta-feira (27), com os prefeitos de cidades que estão sofrendo calor extremo neste verão: Phoenix, no Arizona, e San Antonio, no Texas.
Antes da reunião, Biden afirmou que ninguém mais pode negar “o impacto das mudanças climáticas”. “Houve um tempo, quando cheguei aqui, que muitas pessoas diziam: ‘Ah, não é um problema’”, disse o presidente, acrescentando que não conhece ninguém que “honestamente” não acredite que a crise climática é um problema sério.
Fonte: Jovem Pan News
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