A ofensiva russa com drones kamikase matou pelo menos oito pessoas na Ucrânia, segunda-feira (17), com quatro vítimas mortais confirmadas em Sumy e outras quatro em Kiev. Não se sabe ao certo quantos drones foram destacados para a operação, mas fonte da força aérea ucraniana referiu que foram abatidos 37 desde a noite passada.
Até ao momento, foram confirmadas quatro mortes na sequência do ataque russo com drones kamikaze a Kiev, de acordo com o presidente da Câmara, Vitali Klitschko. As operações de busca e salvamento continuam na capital ucraniana, onde foram atingidos vários edifícios residenciais. Os ataques também visaram infra-estruturas de energia.
Entre as vítimas mortais, todas civis, estão um casal que esperava um filho, segundo Klitschko na rede social Telegram. O autarca referiu que ainda há pessoas soterradas nos escombros de um dos edifícios atingidos pelos drones de origem iraniana. Dezenas de pessoas já foram resgatadas e assistidas – incluindo dois elementos da protecção civil ucraniana.
Os ataques desta manhã a Kiev foram feitos com recurso a cinco drones kamikaze, de um total de 28 que terão sido lançados pelas forças russas. Vitali Klitschko adiantou que foram lançados 28 destes equipamentos, mas 23 foram abatidos antes de causarem danos, e acusou a Rússia de “genocídio do povo ucraniano”.
Horas antes da ofensiva em Kiev, o presidente da Câmara da cidade portuária de Mykolaiv, Oleksandr Senkevich, disse que três drones provocaram incêndios em tanques de óleo de girassol.
Em Sumy, as quatro mortes resultaram do ataque a uma central eléctrica atingida pelas aeronaves não tripuladas. Segundo o primeiro-ministro ucraniano, todos os dispositivos utilizados nos ataques entraram na Ucrânia vindos de sul.
Segundo fontes, a estratégia russa é de punir os ucranianos com o frio do inverno, uma vez que o envio de combustível para o país atacado está cortado.
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