A Unidade Básica de Saúde (UBS) de Santo André está promovendo a Semana do Adolescente, na qual realiza ações educativas e preventivas junto aos pequenos jovens atendidos pela unidade.
Ao todo, 35 adolescentes participaram, na quinta-feira (8), de uma conversa com a enfermeira Ionara Duarte, a assistente social Noêmia do Nascimento, o médico Mauro Mattos, as agentes comunitárias de saúde Nubia dos Santos, Ângela Moreira e Rosimere Pereira, o estagiário Danilo Ascaciba e com acadêmicos de enfermagem sobre adolescência, puberdade, hábitos saudáveis, alertas sobre uso de álcool, cigarro ou drogas, direitos da criança e do adolescente, tipos de violência e gravidez na adolescência.
“Quando falamos sobre essas questões do corpo e da puberdade, surge a oportunidade dos adolescentes debaterem sobre sexualidade com profissionais de saúde, já que para muitos esse assunto ainda é um tabu ou não são abordados pelas suas famílias”, disse Noêmia.
Saúde do Adolescente
No âmbito da Atenção Básica à Saúde, Vitória desenvolve diversas ações que contribuem para a garantia dos direitos à saúde dos adolescentes e jovens. Entre os serviços ofertados estão o atendimento médico e de enfermagem, atendimento odontológico, atendimento psicológico (de acordo com avaliação),
orientação sobre sexualidade, gravidez não planejada, métodos contraceptivos e infecções sexualmente transmissíveis, como HIV/AIDS, promoção de ações de saúde sexual e reprodutiva. O objetivo da rede de atenção à saúde de Vitória é promover a saúde e o bem-estar dessas pessoas nessa fase da vida.
Gravidez na adolescência
A projeção da população com a faixa etária entre 10 a 19 anos (adolescentes, conforme convenção da Organização Mundial de Saúde) para o ano de 2024 é de quase 29,5 milhões, o que representa cerca de 13,54% da estimativa da população brasileira para este ano, segundo dados do IBGE. No caso do Espírito Santo a projeção é de 500 mil adolescentes, representando 13,22% do total da população.
A população dessa faixa etária possui vulnerabilidades muito específicas e por isso existem às políticas públicas de saúde voltadas especificamente para este grupo. Situações de violência, questões de saúde mental e saúde sexual e reprodutiva são consideradas prioridade e, dentro desse contexto, a prevenção da gravidez na adolescência comparece como fundamental para promoção da saúde e garantia de direitos para esses jovens.
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