O exame toxicológico do corpo do cantor Liam Payne apontou que ele tinha uma combinação de drogas sintéticas no corpo na hora da morte conhecida como “cocaína rosa”.
O laudo também concluiu que o cantor tinha consumido crack e cocaína, além de uma versão argentina de metanfetamina.
Payne, que era ex-integrante da banda One Direction, morreu na última quarta-feira (16) depois de cair do terceiro andar do hotel em que estava hospedado, em Buenos Aires, na Argentina.
A polícia havia encontrado no quarto onde ele estava vestígios do uso de drogas, inclusive medicamentos, e a análise preliminar indicou que ele estava sob o efeito de entorpecentes.
“Cocaína rosa”
Cocaína rosa é mistura de drogas sintéticas colorida por corante alimentício. Foto: Divulgação
A substância é, na verdade, um coquetel de drogas sintéticas vendido em pó. Apesar do nome, não contém necessariamente cocaína. Em vez disso, geralmente traz uma mistura de várias outras substâncias, incluindo MDMA, cetamina e 2C-B.
A mistura recebe o nome “rosa” devido à sua cor, causada pela adição de corante alimentício às drogas.
Efeitos
Segundo especialistas, não há como saber ao certo porque a mistura pode variar, tanto com a inclusão de substâncias, como na quantidade que há de cada substância.
Especialistas comparam o uso da droga com o de jogar roleta russa, numa alusão à natureza imprevisível e perigosa dessa substância.
Em geral, a “cocaína rosa” contém drogas que têm tanto efeitos estimulantes quanto depressivos, além de alucinógenos. A combinação traz sérios riscos à saúde.
Órgãos de saúde da Europa emitiram alertas recentes sobre o aumento de incidentes com mortes e overdoses.
Fonte: g1
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