As brasileiras Kátyna Baía e Jeanne Paoli, presas há quase dois anos na Alemanha após terem as malas trocadas por uma bagagem com drogas, tiveram o visto cancelado para os Estados Unidos. Elas planejaram a viagem por seis meses.
Nas redes sociais, as mulheres se pronunciaram e afirmaram que os vistos americanos haviam sido cancelados.
“Estamos nos recuperando, planejando viagens. Pagamos tudo, deixamos tudo organizado há mais de seis meses [para a realização da viagem] e, mais uma vez, uma frustração em função da vulnerabilidade e baixa segurança no aeroporto”, disse Kátyna.
Jeanne questionou até quando isso iria acontecer [com referência às consequências da prisão injusta das mulheres]. “Imagina você que programa uma viagem com antecedência e é impedido de entrar no país”, ressaltou.
Malas trocadas
As goianas ficaram 38 dias presas na Alemanha, sob acusação de tráfico internacional de drogas. Elas foram libertadas em 11 de abril de 2023, depois de o Ministério Público alemão considerá-las inocentes.
Jeanne e Kátyna tiveram as etiquetas das bagagens trocadas por malas com drogas e foram detidas quando chegaram ao aeroporto de Frankfurt, na Alemanha.
Segundo a Polícia Federal (PF), ambas saíram do aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia (GO), fazendo escala no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP).
Porém, no terminal aéreo em São Paulo, tiveram as etiquetas trocadas por um grupo criminoso com malas carregadas de drogas.
A liberação das duas ocorreu após a PF e o Ministério da Justiça e Segurança Pública enviarem às autoridades alemãs as provas da inocência das passageiras goianas. O processo criminal foi encerrado oito meses após a libertação das brasileiras da prisão, em abril de 2023.
“Em função da prisão injusta, mais uma vez fomos vítimas, e os Estados Unidos cancelaram os nossos vistos. Já tem quase dois anos que nós fomos presas na Alemanha devido ao golpe da mala, devido à falta de segurança no despacho de bagagens no aeroporto de Guarulhos”, relata uma delas.
Fonte: CNN Brasil/Metrópole
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