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Home Brasil

DNA do ouro: Tecnologia forense auxilia na repressão do Brasil ao comércio ilícito de ouro na Amazônia

por Redação
15 de dezembro de 2024
em Brasil, Ciências, Meio Ambiente, Polícia, Política
Reading Time: 7 mins read
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DNA do ouro: Tecnologia forense auxilia na repressão do Brasil ao comércio ilícito de ouro na Amazônia

Cientistas usam tecnologia para analisar "DNA do ouro brasileiro". Foto: REUTERS/Bruno Kelly

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Harley Sandoval, pastor evangélico, corretor imobiliário e empresário de mineração, foi preso em julho de 2023 por exportar ilegalmente 294 quilos de ouro da Amazônia brasileira para os Estados Unidos, Dubai e Itália.

No papel, o ouro foi obtido de uma prospecção legal que Sandoval tinha licença para minerar no estado de Tocantins, no norte. Mas a polícia disse que nem um grama de ouro foi extraída lá desde os tempos coloniais.

Usando tecnologia forense de ponta, juntamente com imagens de satélite, a Polícia Federal do Brasil disse que conseguiu estabelecer que o ouro exportado não veio do prospecto Tocantins. Em vez disso, ele foi extraído de três minas selvagens diferentes no vizinho Pará, algumas em terras de reserva indígena protegidas, de acordo com documentos judiciais não relatados anteriormente, datados de novembro de 2023.

A promotoria é uma das primeiras no Brasil a usar a nova tecnologia para combater o comércio clandestino que pode responder por até metade da produção de ouro do Brasil, um grande produtor e exportador do metal precioso. A mineração ilegal de ouro aumentou em milhares de locais na floresta amazônica, trazendo destruição ambiental e violência criminal para a região.
As apreensões de ouro extraído ilegalmente aumentaram sete vezes nos últimos sete anos, de acordo com registros da Polícia Federal.
Sandoval, que foi solto aguardando julgamento e continua pregando com sua esposa em uma igreja evangélica pentecostal na cidade de Goiânia, no centro do Brasil, nega as alegações. Ele afirma que não há como estabelecer onde o ouro foi extraído depois que ele é derretido em lingotes para exportação.
“Isso é impossível. Para exportar ouro, é sempre preciso derretê-lo”, disse ele.

DNA do ouro

Historicamente, o ouro é notoriamente difícil de rastrear, especialmente quando metais de diferentes fontes são derretidos juntos, apagando as assinaturas originais. Depois disso, ele pode ser facilmente negociado como um ativo financeiro ou usado na indústria de joias.
Mas os investigadores dizem que isso está começando a mudar. Um programa policial chamado “Targeting Gold” está criando um banco de dados de amostras de todo o Brasil que são examinadas com varreduras de radioisótopos e espectroscopia de fluorescência para determinar a composição única dos elementos.
A técnica, usada há muito tempo em arqueologia, foi desenvolvida pela primeira vez na mineração pelo geólogo Roger Dixon, da Universidade de Pretória, para ajudar a distinguir entre ouro legal e roubado.
O programa desenvolvido em parceria com pesquisadores universitários inclui o uso de poderosos feixes de luz de um acelerador de partículas em um laboratório de São Paulo para estudar impurezas de tamanho nanométrico associadas ao ouro, seja sujeira ou outros metais como chumbo ou cobre, que ajudam a rastrear suas origens.
Humberto Freire, diretor do recém criado Departamento de Meio Ambiente e Amazônia da Polícia Federal, disse que a tecnologia permite aos cientistas analisar “o DNA do ouro brasileiro”.
“A natureza marcou o ouro com isótopos e podemos ler essas impressões digitais únicas com varreduras de radioisótopos”, disse Freire. “Com essa ferramenta, podemos rastrear ouro ilegal antes que ele seja refinado para exportação.”
O programa ajudou a alimentar um aumento nas apreensões de ouro — um aumento de 38% em 2023 em relação a 2022, de acordo com números do governo. As novas regulamentações do mercado de ouro do Banco Central do Brasil, incluindo recibos fiscais eletrônicos obrigatórios para todas as negociações e monitoramento mais rigoroso de transações suspeitas, também ajudaram, de acordo com Freire.
“Estimamos que cerca de 40% do ouro extraído na Amazônia seja ilegal”, disse ele. O Brasil exportou 110 toneladas de ouro em 2020, no valor de US$ 5 bilhões, de acordo com dados oficiais, ficando entre os 20 maiores exportadores do mundo. No ano passado, as exportações foram de 77,7 toneladas, uma queda que o governo atribui à melhoria da fiscalização da mineração ilegal.

Tensões indígenas

As corridas do ouro têm sido uma marca registrada do Brasil rico em minerais desde seu passado colonial português. Mas o último surto de mineração selvagem, não tem precedentes. Imagens de satélite mostram que há cerca de 80.000 desses prospectos hoje na floresta amazônica, mais do que nunca registrado antes.

Antes dominada por garimpeiros com garimpos de ouro, a mineração artesanal no Brasil se tornou uma atividade em escala industrial com máquinas pesadas de escavação e dragas fluviais de milhões de dólares. Organizações criminosas transportam pessoas, equipamentos e ouro para dentro e para fora da região com helicópteros e aviões que pousam em pistas de pouso clandestinas.

Suas escavações muitas vezes deixam para trás grandes poças de lodo contaminado com mercúrio , usado para separar o ouro da terra e de outros minerais.

No ano passado, milhares de garimpeiros que invadiram o território Yanomami, a maior reserva indígena do país, na fronteira norte com a Venezuela, trouxeram violência e doenças que causaram desnutrição e uma crise humanitária entre a tribo, levando Lula a enviar tropas.

Mas muitos retornaram este ano depois que os militares se retiraram. Lula, que prometeu acabar com a mineração ilegal de ouro, tentou revidar enviando forças especiais da agência de proteção ambiental Ibama para reservas indígenas e parques de conservação florestal.

A polícia diz que reprimir as gangues do crime organizado que apoiam os garimpeiros ilegais é o próximo passo para estancar o comércio ilegal que alimenta a indústria de joias e relógios na Suíça, que compra 70% do ouro exportado pelo Brasil, de acordo com dados comerciais do governo.

Vizinhos da Amazônia, incluindo Colômbia e Guiana Francesa, estão considerando adotar o método brasileiro de análise de ouro para lidar com seu comércio ilegal de ouro, e governos europeus demonstraram interesse, incluindo Suíça e Grã-Bretanha, os maiores importadores do Brasil depois do Canadá, disseram a polícia e diplomatas.

O Brasil responde por apenas 1% do ouro importado pela Suíça, um centro de comércio global para o metal, e “medidas estão em vigor para importar apenas ouro legalmente extraído”, disse uma declaração da embaixada suíça. A embaixada disse que criou um grupo de trabalho com outros países importadores para estudar rastreabilidade e ferramentas antifalsificação.

Um estudo de 2022 realizado pelo Instituto Escolhas, uma organização sem fins lucrativos, descobriu que 52% do ouro exportado da Amazônia era ilegal, quase todo proveniente de terras protegidas de reservas indígenas ou parques nacionais de conservação.

Um lobby vibrante pela mineração informal de ouro age no Congresso Conservador do Brasil, onde projetos de lei pendentes propõem a legalização da mineração ilegal.

Por enquanto, amostras de ouro de todo o Brasil estão sendo adicionadas a um banco de dados com a ajuda de cientistas do laboratório do instituto de criminologia da Polícia Federal, em Brasília, onde o perito forense Erich Moreira Lima supervisiona a digitalização microscópica de pepitas de ouro guardadas em um cofre.

“Agora que temos uma equipe montada, esperamos analisar as 30.000 amostras de ouro que o Serviço Geológico Brasileiro coletou. Em alguns anos, devemos ter mapeado todas as 24 regiões produtoras de ouro do Brasil”, disse ele.

A geóloga Maria Emília Schutesky e sua equipe do laboratório de geociências da Universidade Nacional de Brasília realizam varreduras de espectrometria de massa em amostras de ouro para identificar moléculas associadas, como chumbo, para localizar as origens do ouro.
“Nós, pesquisadores, buscamos uma capacidade de 100% de rastrear ouro, mas isso é mais do que a polícia precisa para provar um crime, que é apenas estabelecer que o ouro não vem de onde o suspeito alega que veio”, disse Schutesky.
Fonte: Agência Reuters/Ricardo Brito e Anthony Boadle
Tags: #Amazônia#ComércioIlícito#DNAdoOuro#tecnologia

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