Imagine explorar o Parque Estadual do Forno Grande (PEFG), em Castelo, com direito a uma escalada ao pico que dá nome à Unidade de Conservação, vendo o sol se pôr? Ou ainda, circular pela trilha com todos os detalhes da fauna, flora e paisagens do local? Isso tudo, sem sair do lugar. Em breve essa experiência será possível, beneficiando especialmente quem tem mobilidade reduzida, pessoas com deficiência (PCDs), idosos ou alguma dificuldade de locomoção.
O Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) recebeu a doação do projeto “Além das Barreiras: A Beleza do Forno Grande em Realidade Virtual”, que leva os espectadores a explorarem virtualmente o parque. A iniciativa permite que pessoas com mobilidade reduzida possam vivenciar a experiência com óculos de realidade aumentada, sem precisar enfrentar os desafios físicos da trilha.
O documentário imersivo das trilhas que levam até o segundo ponto mais alto do Estado, a 2.039 metros de altitude, foi produzido por Franciely Lima e Raphael Lima utilizando imagens em 360 graus e captação sonora de alta definição. O material foi idealizado por meio do Edital da Lei Paulo Gustavo, com o objetivo de integrar ações de educação ambiental e turismo sustentável no Estado. Com a doação ao Iema, a experiência estará disponível no centro de visitantes do PEFG, permitindo que os visitantes explorem virtualmente a trilha até o topo da pedra.
Raphael Lima, um dos idealizadores do projeto, ressaltou o impacto da iniciativa na acessibilidade ao turismo ambiental. “Nosso objetivo foi criar uma experiência imersiva que permitisse a qualquer pessoa sentir a beleza do Forno Grande, independentemente das limitações físicas. A tecnologia nos possibilita romper barreiras e tornar os espaços naturais mais inclusivos”, disse.
O diretor-presidente do Iema, Mário Louzada, destacou a importância do projeto para a democratização do acesso às unidades de conservação. “É uma iniciativa que reforça nosso compromisso com a inclusão. Nem todos conseguem percorrer trilhas e alcançar os pontos mais altos, mas, com essa tecnologia, conseguimos levar essa experiência a um público ainda maior”, afirmou o diretor.
Fonte: Assessoria Iema-ES/Karolina Gazoni
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