O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou, nesta terça-feira (11), que o cessar-fogo em Gaza terminaria e os militares retomariam a luta contra o Hamas até que fosse derrotado se o grupo militante palestino não libertasse os reféns até o meio-dia de sábado (14).
Após o ultimato de Netanyahu, o Hamas emitiu uma declaração renovando seu compromisso com o cessar-fogo e acusando Israel de colocá-lo em risco.
O anúncio israelense foi feito depois que Netanyahu se encontrou com vários ministros importantes, incluindo os da Defesa, Relações Exteriores e Segurança Nacional, que, segundo ele, deram total apoio ao ultimato.
Após quase 16 meses de guerra, o Hamas vem gradualmente libertando reféns desde que a primeira fase do cessar-fogo começou em 19 de janeiro, mas na segunda-feira disse que não libertaria mais ninguém até novo aviso devido às acusações de que Israel estava violando o acordo.
“Se o Hamas não devolver nossos reféns até o meio-dia de sábado, o cessar-fogo terminará e as IDF (militares) retornarão aos combates intensos até que o Hamas seja finalmente derrotado”, disse Netanyahu.
Não ficou imediatamente claro se Netanyahu queria que o Hamas libertasse todos os reféns mantidos em Gaza ou apenas os três que deveriam ser libertados no sábado, sob o cessar-fogo.
Seu gabinete não respondeu imediatamente a um pedido da Reuters solicitando comentários sobre os comentários do primeiro-ministro.
O presidente dos EUA, Donald Trump , um aliado próximo de Israel, disse que o Hamas deve libertar todos os reféns até sábado.
Israel nega estar retendo ajuda e diz que atirou em pessoas que desconsideraram os avisos para não se aproximarem das tropas israelenses.
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