A cidade de Belém conquistou, na sexta-feira (30), o título de ‘Capital Mundial do Brega’, concedido pela Organização Mundial das Nações Unidas para o Turismo (ONU Turismo).
PUBLICIDADE
O anúncio foi feito durante a 123ª reunião do Conselho Executivo da entidade, em Segóvia, na Espanha, presidida pelo ministro do Turismo do Brasil, Celso Sabino.
A honraria internacional celebra a riqueza cultural e a força popular do brega paraense, ritmo já reconhecido como Patrimônio Cultural e Imaterial do Pará desde 2021.
O título foi entregue ao ministro Celso Sabino pelo secretário geral da ONU Turismo, Zurab Pololikashvili.
“Títulos como este reforçam a vocação do estado para a atividade turística e confirmam o sentimento de orgulho que nós paraenses sentimos em relação à nossa riqueza cultural”, afirmou Sabino.
Brega: Expressão da alma do Pará
Segundo o ministro, o reconhecimento destaca o papel central do brega na identidade cultural de Belém e projeta o ritmo internacionalmente.
“A música brega é a expressão da alma paraense. Ela embala histórias, festas e a alegria de viver do Pará. Esse reconhecimento é uma vitória do povo paraense, que transforma a cultura em identidade e a identidade em patrimônio”, afirmou.
Sabino recebe o título internacional de ‘Capital Mundial do Brega’. Foto: Divulgação/MTur
Evolução e tradição
O brega paraense evoluiu ao longo das décadas, incorporando batidas eletrônicas, influências caribenhas e experimentações sonoras.
Nomes como Ted Max, Pinduca, Wanderley Andrade, Joelma, Gaby Amarantos, Ximbinha, Manoel Cordeiro e Felipe Cordeiro ajudaram a levar o ritmo para além das fronteiras do Pará.
Cultura das aparelhagens
Além da música, o brega se uniu à cultura das aparelhagens — verdadeiros paredões de som que movimentam multidões em festas ao ar livre pelos bairros de Belém e pelo interior do estado.
Esses eventos reúnem milhares de pessoas e fazem parte do cotidiano da cidade, onde o brega é trilha sonora para amores, encontros e celebrações da vida.
Fonte: g1/Pará
Comente este post