A canonização do primeiro santo católico da geração millennial, Carlo Acutis , acontecerá em 7 de setembro, anunciou o Papa Leão nesta sexta-feira (13).
Acutis, um italiano nascido na Grã-Bretanha que morreu de leucemia em 2006 aos 15 anos, deveria ser canonizado em 27 de abril, mas o evento foi suspenso após a morte do Papa Francisco.
Leão anunciou a nova data durante uma reunião com cardeais para discutir causas de canonização na sexta-feira.
O papa não informou onde a cerimônia de canonização seria realizada, mas as canonizações costumam ser celebradas na Praça de São Pedro. A canonização de Acutis atraiu grande atenção dos jovens católicos e provavelmente atrairá dezenas de milhares de pessoas a Roma.
Acutis, às vezes chamado de “influenciador de Deus”, aprendeu diversas linguagens de programação antes de morrer e criou sites para espalhar sua fé.
Sua mãe, Antonia Salzano, disse, em abril, que o cerne do apelo de seu filho era que ele vivia a mesma vida de outros adolescentes nos anos 2000.
“Carlo era uma criança comum como (as outras)”, disse ela. “Ele costumava brincar, ter amigos e ir à escola. Mas sua qualidade extraordinária era o fato de ter aberto a porta do seu coração para Jesus e colocado Jesus em primeiro lugar em sua vida”.
Ser feito santo indica que a Igreja acredita que a pessoa agora está no Céu com Deus.
As causas de santidade são examinadas por um departamento do Vaticano que deve confirmar que um possível santo viveu uma vida santa e geralmente também envolve a verificação de dois milagres atribuídos à intercessão do futuro santo com Deus no Céu.
Acutis é creditado pela cura de um menino brasileiro de 4 anos com uma grave malformação pancreática e de uma mulher costarriquenha de 21 anos que estava à beira da morte após um acidente de bicicleta.
Os pais de ambos os indivíduos rezaram a Acutis pedindo ajuda, disseram autoridades da Igreja.
Durante a cerimônia de 7 de setembro, Leão também canonizará Pier Giorgio Frassati, um jovem italiano conhecido por ajudar os necessitados e que morreu de poliomielite na década de 1920.
Fonte: Reuters/Joshua McElwee
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