A Prio (PRIO3) informou aos acionistas, nesta segunda-feira (15), que recebeu uma licença do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) para a instalação do chamado Campo de Wahoo, localizado na Bacia de Campos, litoral do Espírito Santo. A ação inclui a interligação dos poços de petróleo.
A empresa de capital aberto prevê que a primeiro first oil — produção de petróleo — deve acontecer entre março e abril de 2026, a partir de quatro poços. O custo total foi estimado pela Prio em US$ 870 milhões.
Após o aval, a petroleira carioca afirmou que irá iniciar imediatamente a construção dos dutos submarinos.
A companhia petrolífera havia divulgado a concessão de uma licença prévia pelo Ibama em julho deste ano. Em janeiro, o órgão ambiental autorizou a perfuração do Campo de Wahoo, feito por meio de uma sonda.
Dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) divulgados em 2023 apontam que Wahoo, descoberta em 2008, contempla uma área total de 276 km².
O processamento, como informado pela ANP e pela Prio em comunicado, será realizado por uma unidade flutuante de armazenamento e transferência, conhecida em inglês como FPSO (Floating Production Storage Offloading).
As ações ordinárias da empresa fecharam em queda de 0,47% nesta segunda-feira, a R$ 37,97. A petroleira registrou queda de 54% no lucro líquido do segundo trimestre, a US$ 122,5 milhões, na contramão do aumento de 62% registrado no primeiro em comparação ao ano anterior, em US$ 352,9 milhões.
Fonte: CNN Brasil/Maria Clara Matos
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