Dezenas de pessoas estão desaparecidas e, embora o número de mortos deva aumentar, as equipes de resgate dizem que esperam resgatar com vida algumas pessoas presas em casas inundadas, após a tempestade que assolou o litoral de São Paulo.
Bairros debaixo d’água, rodovias inundadas e detritos deixados depois que as casas foram varridas. As comemorações do carnaval foram canceladas em várias cidades.
O Governo do Estado registrou, pelo menos, 35 mortes em São Sebastião e em Ubatuba, cerca de 80 km (50 milhas) a nordeste, uma menina de sete anos foi morta quando uma pedra de duas toneladas atingiu sua casa.
Centenas de pessoas foram deslocadas e evacuadas. “Infelizmente, vamos ter muito mais mortes”, disse um representante da defesa civil.
O governador do Estado, Tarcísio de Freitas, disse que liberou o equivalente a R$ 7,5 milhões em financiamento para ajudar no socorro a desastres.
Os eventos de carnaval foram cancelados em trechos do litoral, que é um destino popular para turistas ricos que procuram evitar grandes festividades nas ruas das grandes cidades.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que passava o fim de semana de carnaval na Bahia, visitará as áreas afetadas ainda nesta segunda-feira.
Em um post no Twitter, ele enviou suas condolências aos que perderam entes queridos e prometeu reunir as autoridades para fornecer assistência médica e equipes de resgate. “Vamos reunir todos os níveis de governo e, com a solidariedade da sociedade, atender aos feridos, buscar os desaparecidos, restaurar rodovias, ligações de energia e telecomunicações na região”, escreveu o presidente.
Mais chuvas
Mais chuvas fortes são esperadas na área, ameaçando piorar ainda mais as condições para as equipes de emergência.
Espera-se que eventos climáticos extremos, como as inundações, se tornem mais comuns à medida que os impactos das mudanças climáticas se instalam.
No ano passado, chuvas torrenciais na cidade de Petrópolis, no Estado do Rio de Janeiro, mataram mais de 230 pessoas.
Fonte: BBC
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