A proteção das aves marinhas faz parte das ações ambientais na capital do Espírito Santo. Para garantir a reprodução de duas espécies de andorinhas-do-mar, a do bico amarelo (Sterna eurygnatha) e a do bico vermelho (Sterna hirundinacea), está proibido o desembarque nas ilhas Galheta de Dentro e Fora até o final do mês de outubro.
Essas espécies são de aves migratórias, com ocorrência registrada na costa atlântica da América do Sul. Foram esses arquipélagos, que se encontram na entrada da baía de Vitória, e em outras ilhas costeiras ao longo do Estado, que elas escolheram como habitat reprodutivo e onde passam por todas as etapas do ciclo. Os ninhos são construídos no solo dessas ilhas.
Operação Ilha
Quando há circulação de pessoas no local, os ovos podem sofrer predação e pisoteio por estarem situados em regiões e áreas onde acabam se tornando camuflados. Além disso, a presença de seres humanos nas ilhas pode, ainda, resultar no abandono dos ninhos pelas aves e causar a morte dos filhotes.
Por isso, a Lei Municipal nº 8.993, publicada em agosto de 2016, proíbe a visitação no período que vai de março a outubro. A legislação estabelece, ainda, normas de proteção e controle das ilhas costeiras especialmente protegidas e que constituem sítios reprodutivos de aves no município de Vitória.
“A proteção da reprodução das andorinhas-do-mar é essencial para o funcionamento e manutenção de um ecossistema ecologicamente equilibrado e, consequentemente, para garantir a saúde e o bem-estar de todos nós. Além disso, o período de defeso representa a garantia de proteção e preservação das ilhas”, destaca o secretário municipal de Meio Ambiente, Tarcísio Foeger.
Ajude a proteger a reprodução das aves marinhas. Denúncias podem ser feitas por meio do Fala Vitória 156.
Fonte: Assesoria/Texto: Deyvison Longui – Edição Andreza Lopes
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