Segundo dados da Receita Federal, o uso da declaração pré-preenchida para o Imposto de Renda pessoa Física para 2023 tem registrado crescimento relevante.
Em 2021, das mais de 34 milhões de declarações entregues, apenas 1% – em torno de 340 mil – foram feitas utilizando a modalidade. Já no ano passado, 2022, este volume cresceu bem: de 36,4 milhões, 7% – em torno de 2,54 milhões – foram transmitidas com a pré-preenchida. Um aumento expressivo, de cerca de 650%.
Mas, para 2023, o número absoluto deverá ser ainda maior. Até 5 de abril de 2023, das 10,5 milhões de declarações já transmitidas à base do Fisco, 22% foram realizadas utilizando a pré-preenchida, totalizando 2,32 milhões. Ou seja, a cerca de dois meses do prazo da entrega, que se encerra em 31 de maio, a quantidade de declarações na modalidade já se aproxima do volume total de 2022.
A Receita Federal vem fazendo propaganda da declaração pré-preenchida desde o início da divulgação do IR neste ano e, além disso, as pessoas têm optado pela funcionalidade para evitar omissão de informação, além da facilidade que ela proporciona.
Mas, mesmo com os dados vindo diretamente do Fisco, é essencial conferir as informações, para não prestar contas de maneira incorreta. É responsabilidade do contribuinte verificar tudo. Vale sempre lembrar que um preenchimento equivocado pode levar à malha-fina.
E existe um outro ponto a ser levado em consideração: a pré-preenchida, em conjunto com a restituição por PIX, é um “fura-fila” oficial do órgão. Isso quer dizer que, para quem utilizar a modalidade, a fila de restituição será menor. Respeitando, sempre, as prioridades legais, como idosos e professores.
Fonte: Estadão
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