Várias cidades no norte da China quebraram recordes de calor para junho nesta semana, com altas temperaturas sobrecarregando o fornecimento de eletricidade do país e levando as autoridades a realizar exercícios simulados de emergência.
Desde março, a China vem experimentando temperaturas acima do normal. Especialistas em clima previram condições extremas em todo o país que podem ofuscar o período escaldante do ano passado, que durou mais de dois meses.
Na quinta-feira (15), Shijiazhuang, na província de Hebei, tornou-se a primeira capital provincial a atingir 40 graus Celsius este ano, segundo a mídia estatal. Zhangjiakou e Chengde, cidades da mesma província, também quebraram recordes de temperatura em junho, segundo a CCTV.
A Administração Central de Meteorologia emitiu uma série de alertas de calor intenso. Espera-se que a capital Pequim ferva em temperaturas de 37-39°C até sábado, e o Observatório Meteorológico de Tianjin elevou seu nível de alerta para vermelho com temperaturas esperadas para atingir 40°C.
O calor persistente já colocou os operadores da rede elétrica do país em alerta máximo, com algumas cidades do sul alertando empresas e pessoas para reduzir o uso.
Colapso
A Administração Nacional de Energia da China realizou um exercício de emergência de energia na rede estatal da China Oriental, simulando uma oscilação de energia e uma queda de energia para preparar mecanismos de alerta precoce e gerenciamento de energia.
A rede regional da China Oriental, que atende cidades economicamente importantes, como Xangai e Hangzhou, espera uma carga de pico de mais de 397 giga watts (GW) neste verão. Isso é maior que a capacidade total de geração de eletricidade do Japão, de acordo com dados de 2021 da Agência Internacional de Energia Renovável.
Também na quinta-feira, as empresas estatais de energia e água de Xangai divulgaram medidas para atender às demandas de energia e água da temporada de verão, com o objetivo de evitar possíveis escassezes que atingiram o país no ano passado.
Em maio , Xangai registrou seu dia de maio mais quente em mais de um século.
Fonte: Reuters
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