Os melhores amigos do homem também têm seu espaço garantido na hora de viajar de avião. Seja em voos nacionais ou internacionais, algumas regras, porém, se aplicam na hora dos tutores transportarem seus pets.
Quanto custa o transporte de pets?
O transporte dos pets numa mesma aeronave pode ser feito na cabine junto dos tutores ou ainda no compartimento de carga.
As companhias aéreas praticam preços diferentes para cada modalidade e os preços mudam ainda se o trecho for nacional ou internacional.
Além da passagem do tutor, os preços para se levar um pet na cabine em voos nacionais podem custar a partir de R$ 250, é o caso da Gol, que cobra a partir deste mesmo valor para voos domésticos e a partir de R$ 600 para voos internacionais – para cachorros ou gatos que pesam até 10kg.
Já o transporte no porão para voos domésticos começa a partir de R$ 850 para cachorros ou gatos que pesam até 30kg e a partir de R$ 1.100 para voos internacionais.
Mais uma vez, a recomendação é entrar em contato direto com as companhias aéreas ou checar seus sites oficiais, já que as diretrizes mudam de empresa para empresa.
Como é feito o transporte de pets?
Seja na cabine ou no porão do avião, todos os pets, obrigatoriamente, devem ser transportados dentro de uma caixa específica, a qual pode ser considerada bagagem de mão ou objeto despachado.
A exceção fica por conta dos cães-guia, cães-ouvintes e animais de assistência emocional (ESAN), que não precisam de caixa, já que desempenham papéis específicos de auxílio aos seus tutores.
As medidas das caixas são reguladas pelas companhias aéreas, que seguem diretrizes gerais da Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA).
Em linhas gerais, o transporte na cabine é feito com pets de porte pequeno, em que, em média, o peso combinado do animal e da caixa não passa dos 10 kg, com exceções.
Na cabine, a caixa, também chamada de kennel, não pode ficar no colo dos tutores ou nos assentos ao lado. Ela deve caber embaixo do assento da frente em posição horizontal e ser feita de material resistente que o pet não possa destruir ou sair com facilidade.
“Para a segurança do animal e dos outros passageiros é obrigatório que ele vá dentro de uma caixinha de transporte desde que tenha uma mobilidade. Ele deve ficar de pé confortavelmente, tem que conseguir dar uma volta de 360° e tem que ser ventilado”, explica o médico veterinário Leonardo Natividade, que atua há 22 anos na área e baseia suas atividades em São Paulo.
Ele ainda chama a atenção para o fato de que algumas caixinhas já são comercializadas com recipientes interiores para alimentos e água.
Também é recomendado que haja um tapete higiênico ou fralda, já que a boa higiene é um dos requisitos das companhias aéreas para que os bichinhos embarquem.
Já nos porões e aviões de carga, os tamanhos das caixas variam de acordo com o tamanho dos animais.
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