Uma operação realizada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) resultou na apreensão de aproximadamente 73 mil litros de bebidas irregulares em Pinheiro Preto, em Santa Catarina, na terça-feira (19). O valor estimado do prejuízo causado aos infratores é de R$ 1 milhão.
A ação, denominada Operação Ronda Agro, teve como objetivo combater uma rede criminosa envolvida na produção, distribuição e comercialização de vinho colonial fraudado. Durante a operação, foram fiscalizados três estabelecimentos produtores de vinho e derivados da uva, além de dois depósitos que armazenavam os produtos irregulares.
Durante as fiscalizações, as autoridades flagraram a produção clandestina de vinagre colonial em um galpão pertencente a uma das vinícolas inspecionadas. Além do vinho colonial, foram apreendidos vinagres, licores e outras bebidas alcoólicas sem procedência.
Ao todo, foram emitidos seis autos de infração e 19 termos relacionados à apreensão, colheita de amostras e inspeção. Segundo a pasta, as visam coibir a produção e o comércio ilegal de vinhos e derivados, garantindo uma concorrência justa no mercado.
O coordenador de Fiscalização de Vinhos e Bebidas, Marcelo Mota, alerta os consumidores sobre os riscos de adquirir produtos que não possuem registro no Ministério da Agricultura e Pecuária.
Além do preço elevado, há também a questão da segurança, já que não há garantia sobre a qualidade e a composição dessas bebidas, podendo conter ingredientes proibidos e representar um risco para a saúde humana. ““Além de os consumidores estarem sujeitos a pagar caro por um vinho irregular, não há segurança sobre a natureza do líquido contido nas garrafas, que pode ser desde uma bebida adicionada de aditivos com a intenção de reproduzir, de forma enganosa, um produto idôneo, até uma bebida elaborada com ingredientes proibidos e que podem colocar em risco a saúde humana”, afirmou.
Para identificar bebidas irregulares, o órgão recomenda que os produtores e comerciantes registrem seus produtos junto ao Mapa, incluindo o número de registro nas embalagens.
Caso o consumidor se depare com produtos sem registro, é possível fazer uma denúncia por meio do canal oficial Fala.BR.
Fonte: Jovem Pan News
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