O furacão Idalia chegou à Flórida como uma tempestade de categoria 3, na manhã da quarta-feira (30). atingindo principalmente a região central do estado. O fenômeno deixou dois mortos, casas submersas e 242 mil pessoas sem energia.
Ao avançar pelo território, a tempestade perdeu força e se aproxima da Geórgia como categoria 1.
A Flórida, conhecida como “estado do sol”, viu as nuvens fecharem, as marés subirem, ventos a mais 200 km/h, a energia cair e os aeroportos fecharem. Além disso, registrou duas mortes em acidentes relacionados ao clima.
Um homem de Gainesville, de 59 anos, dirigia uma caminhonete em “condições extremamente chuvosas” por volta das 7h [horário de Brasília], quando desviou e caiu em uma vala, de acordo com um relatório de acidente do Polícia Rodoviária.
Segundo outro relatório de acidente, um homem de Spring Hill de 40 anos dirigia uma caminhonete às 7h15 [horário de Brasília], durante mau tempo que precedia a chegada do Idalia. O motorista estava “viajando rápido demais para as condições” e “perdeu o controle”, segundo a patrulha rodoviária.
Os ventos máximos sustentados de Idalia são agora de 137 km/h, com rajadas fortes, conforme a última atualização de posição do Centro Nacional de Furacões (NHC). A tempestade está a cerca de 40 quilômetros de uma cidade na Geórgia.
A tempestade deve seguir na estado, quando o seu centro cruzar para a Carolina do Sul – que já está sofrendo impactos do fenômeno.
O governador da Flórida, Ron DeSantis, pediu para que as pessoas atendessem aos avisos das autoridades de emergência para se protegerem e “não brincarem com esses ventos”. “Esse nível de tempestade é uma ameaça à vida. Não saia no meio desta tempestade. Se estiver calmo onde você está, pode ser que as condições mudem muito rapidamente. Então, onde quer que você esteja, agache-se e não tome nada como garantido aqui. Esta é uma tempestade muito, muito poderosa”, disse. “Apenas agache-se até que ela passe por você. Você não quer brincar com esses ventos. Haverá coisas voando por todo lado”, reforçou.
Alguns regiões registraram elevação do mar recorde, como Cedar Key, na costa do Golfo da Flórida, que alcançou pico de 2,5 a 2,7 metros. Os níveis da água estavam quase 2 metros acima das marés normais mais altas, superando o recorde do furacão Hermine em 2016, de 1,83 m.
Furacão Idalia é visto sobre a Flórida nesta imagem de satélite tirada às 8h51 [horário de Brasília] desta quarta-feira (30). Foto: Administração Oceânica e Atmosférica Nacional
As companhias aéreas dos Estados Unidos cancelaram mais de 850 voos na quarta-feira (30), após o furacão Idalia atingir a região de Big Bend, na Flórida, como uma tempestade de categoria 3 “extremamente perigosa”. Cerca de 795 voos também sofreram atrasos.
Os aeroportos de Tampa, Clearwater e Tallahassee encerraram as operações e monitoraram o estado da tempestade.
Idalia é o terceiro furacão a atingir a Flórida nos últimos doze meses, depois do furacão Ian em setembro de 2022 e do furacão Nicole em outubro de 2022.
Fontes: CNN/Reuters/Eruronews
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