O número de mortos por causa do ciclone extratropical que atingiu o Rio Grande do Sul, na segunda-feira (4), subiu para 21, segundo informações da Defesa Civil do estado. Desse total, 15 óbitos ocorreram apenas na cidade de Muçum, na região central do estado.
As fortes chuvas e ventos fortes causaram estragos em todo o estado. Em Muçum, uma casa desabou, matando 15 pessoas, incluindo crianças. Em outros municípios, casas foram danificadas, estradas foram bloqueadas e árvores foram derrubadas.
A Defesa Civil do Rio Grande do Sul estima que cerca de 25.734 pessoas foram afetadas pelos estragos do ciclone. Além dos mortos, outras 2.984 pessoas estão desalojadas, 1.650 desabrigadas e 66 cidades do estado foram afetadas.
Santa Catarina também foi atingida
Além do Rio Grande do Sul, Santa Catarina também foi atingida por tempestades e rajadas de vento. Uma pessoa morreu no estado catarinense.
O governo de Santa Catarina decretou estado de emergência em 12 municípios. Os danos causados pelo ciclone estão sendo avaliados.
Clima extremo é uma preocupação
O ciclone que atingiu o Rio Grande do Sul e Santa Catarina é um exemplo de como o clima extremo está se tornando mais comum. As mudanças climáticas estão causando um aumento na frequência e intensidade de eventos climáticos extremos, como tempestades, secas e inundações.
É importante estar preparado para o clima extremo. As autoridades recomendam que as pessoas tenham um plano de emergência em caso de desastre natural.
Fonte: Folha de São Paulo
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