A Escola Família de Turismo, voltada ao aprendizado de gastronomia e turismo, comemorou seus 18 anos de funcionamento com um jantar para convidados, dia 1º de junho, mostrando o resultado de qualidade das turmas de formandos.
História
Edival Petri, na sua primeira gestão, e padre Humberto Pietrograndi, fundador do Movimento de Educação Promocional do Espírito Santo (MEPES), tiveram uma conversa, onde já previam o crescimento e a expansão das indústrias na região e se preocupavam com a vinda de trabalhadores de outras localidades e o perigo da perda da identidade cultural da região e que era necessário crescer, porém, com sustentabilidade, não só do meio rural, mas também do meio urbano e cultural.
Em foi assim que, em 2002, um grupo de empresários, comunidade e poder público dos municípios de Iconha, Piúma e Anchieta, sob a coordenação de uma equipe do MEPES, começaram o projeto da escola. Foram três anos trabalhando, criando, buscando parceiros e já construindo o Projeto Político Pedagógico.
Em 2005, fomos contratados e a escola abriu suas portas em 1º de junho, em Piúma, oferecendo o curso de Qualificação em Turismo, Hotelaria e Gastronomia de 600 horas, com dez alunos de Anchieta, dez de Iconha e dez de Piúma, com o compromisso dos prefeitos de Anchieta e Iconha darem o transporte até Piúma, bem como a divisão dos custos da escola pelos três municípios.
A Escola Família de Turismo (EFTUR) passou por muitas transformações nesses 18 anos. Ela nasceu como uma escola regional, funcionando em Piúma, em 2007, quando perdemos o apoio da prefeitura local e não tínhamos como funcionar. Anchieta nos acolheu e o prefeito, na época, Edival Petri reformou e ampliou um prédio antigo do MEPES, através de um convênio firmado para o funcionamento da escola.
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“Outra situação muito difícil que passamos, foi em 2017, quando tivemos que sair do Termo de Colaboração que o MEPES mantém com a Secretaria Estadual de Educação, por sermos uma escola profissionalizante, não pertencendo a Educação Básica, pois o repasse feito para as escolas do MEPES são de recursos do FUNDEB. Procuramos o secretário de turismo de Anchieta, o Edinho Vando, explicamos a situação e, sabendo da importância da escola para o município, ele e o prefeito Fabrício Petri, nos atenderam, nos acolheram e assumiram 100% da escola”, conta a diretora da EFTUR, Eliza Venzi.
“Em 2021, com a contribuição de Geovane Menegueli, o MEPES conseguiu marcar uma reunião com o secretário de Estado da SECTIDES (hoje SECTI), da época, Thiago Hoffmann, fizemos uma apresentação sobre o trabalho da escola e os resultados. Ele viu a importância para a região da Costa e da Imigração, e a Secretaria Estadual firmou com o MEPES um Termo de Fomento para a escola. Esse termo foi de um ano”, conta Eliza.
O curso funcionou em Piúma e terminou no mês de abril formando 30 profissionais no curso técnico em Serviços de Restaurante e Bar. “A experiência foi válida e estamos trabalhando para dar continuidade e tornar a escola regional, atendendo toda a região da Costa e da Imigração, principalmente porque o Programa Nacional do Turismo é trabalhado por regiões, e é muito importante para o sucesso do nosso Turismo que todos os municípios da região estejam no mesmo patamar, mas com respeito a sua diversidade, lembrando que todo esse processo é lento devido as questões de legalidade de uma escola e de um curso”, explica a diretora.
A EFTUR é reconhecida como escola, e o curso é autorizado desde 2010, oferecendo o Curso Técnico em Serviços de Restaurante e Bar, fazendo renovação da autorização de 3 em 3 anos do curso, quando é acrescentado ou mudadas algumas disciplinas, acompanhando a realidade e o meio sócio profissional onde a escola está inserida, como exemplo a canonização de São José de Anchieta e a valorização da gastronomia local.
Fonte: EFTUR
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