Milhares de manifestantes se reuniram em Washington e outras cidades dos EUA, neste sábado (19), para expressar sua oposição às políticas do presidente Donald Trump sobre deportações , demissões do governo e guerras em Gaza e na Ucrânia.
Imagens da mídia mostraram que, do lado de fora da Casa Branca, manifestantes carregavam faixas com os dizeres “Os trabalhadores devem ter o poder”, “Sem realeza”, “Parem de armar Israel” e “Devido processo legal”.
Alguns manifestantes cantaram em apoio aos migrantes que o governo Trump deportou ou tenta deportar, ao mesmo tempo em que expressaram solidariedade às pessoas demitidas pelo governo federal e às universidades cujo financiamento está ameaçado por Trump.
“À medida que Trump e seu governo mobilizam o uso da máquina de deportação dos EUA, vamos organizar redes e sistemas de resistência para defender nossos vizinhos”, disse um manifestante em um comício na Praça Lafayette, perto da Casa Branca.
Outros manifestantes agitavam bandeiras palestinas enquanto usavam lenços keffiyeh, gritando “Palestina livre” e expressando solidariedade aos palestinos mortos na guerra de Israel em Gaza.
Alguns manifestantes carregavam símbolos expressando apoio à Ucrânia e pedindo que Washington fosse mais decisivo na oposição à guerra do presidente russo Vladimir Putin na Ucrânia.
Desde sua posse em janeiro, Trump e seu aliado bilionário, Elon Musk, destruíram o governo federal, demitindo mais de 200.000 funcionários e tentando desmantelar várias agências.
O governo também deteve dezenas de estudantes estrangeiros e ameaçou suspender o financiamento federal a universidades por causa de programas de diversidade, equidade e inclusão, iniciativas climáticas e protestos pró-palestinos. Grupos de direitos humanos condenaram essas políticas.
Perto do Monumento a Washington, faixas de manifestantes diziam: “o ódio nunca tornou nenhuma nação grande” e “direitos iguais para todos não significa menos direitos para você”.
Manifestações também foram realizadas na cidade de Nova York e em Chicago, entre dezenas de outros locais. Foi o segundo dia de manifestações em todo o país desde que Trump assumiu o cargo.
Fonte: Reuters/Kanishka Singh
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