Autoridades militares israelenses disseram que 360 caminhões de ajuda humanitária entraram em Gaza neste domingo (26) após verificações de segurança.
O número inclui 126 caminhões do Egito que atravessaram para Gaza através da Passagem de Kerem Shalom, segundo um comunicado da Forças de Defesa de Israel (FDI). Os EUA, Israel e Egito coordenaram a travessia dos veículos com os suprimentos.
“Os caminhões de ajuda que chegaram da Passagem de Rafah, pelo lado egípcio, continham comida, água, combustível, equipamentos médicos, medicamentos e equipamentos para abrigos”, afirmou a nota do militares.
“Toda a ajuda humanitária foi transferida para a Faixa de Gaza após verificações de segurança pelo pessoal da Autoridade de Travessias de Terra do Ministério da Defesa na Passagem de Kerem Shalom”, concluiu o comunicado.
Trabalhadores humanitários e funcionários da ONU alertaram repetidamente que a terrível crise humanitária que se desenrola em Gaza se deve em grande parte às restrições impostas por Israel para entregas de ajuda humanitária via terrestre. A situação se agravou após o fechamento da travessia da passagem de Rafah, que faz fronteira com o Egito.
Rafah
O Egito se recusa a coordenar a entrega de ajuda humanitária por Rafah enquanto o lado palestino for controlado pelas tropas de Israel. Na sexta-feira (24), no entanto, o presidente egípcio Abdel Fatah al Sisi concordou, durante uma conversa telefônica com o homólogo americano, Joe Biden, em permitir a entrada de ajuda via Kerem Shalom, o outro posto de fronteira no sul de Gaza, explicou a Casa Branca.
A Al-Qahera News não especificou quantos caminhões passaram pelos postos de controle de entrada na Faixa de Gaza, território cercado por Israel, mas informou que “quatro caminhões de combustível” cruzaram a fronteira e seguiam para os hospitais de Gaza.
Toda a ajuda procedente do Egito é inspecionada pelas autoridades israelenses e distribuída com a coordenação da ONU. O restante dos 200 caminhões “devem entrar em Gaza hoje”, declarou à AFP Khaled Zayed, diretor do Crescente Vermelho egípcio em Al Arish, que recebe a maior parte da ajuda.
Fonte: Agências internacionais
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