Com o avanço da ofensiva de Israel contra o sul da Faixa de Gaza, 74 brasileiros e familiares foram retirados da cidade de Khan Yunis. O grupo foi deslocado para Rafah, cidade mais próxima da fronteira com o Egito.
Na semana passada, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, conversou com os chanceleres da Palestina, do Egito e do Catar, entre outros países árabes, para reforçar o apelo para a liberação dos brasileiros que ainda estão em Gaza.
Na quinta-feira (30), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu com o emir do Catar, Tamim bin Hamad Al-Thani, em Doha. Na conversa, Lula elogiou o Catar pela mediação no conflito, agradeceu a liberação do primeiro grupo de 32 brasileiros e reforçou pedido pelo segundo grupo.
Novos critérios
Para fechar a nova lista, o Brasil ampliou o critério em relação ao primeiro grupo, quando 32 pessoas foram repatriadas. Agora, avós e irmãos mais velhos foram incluídos. Na primeira lista entraram apenas pais, filhos e cônjuges — além de brasileiros e cidadãos com dupla nacionalidade. Com isso, a maioria dos nomes, desta vez é formada por palestinos.
Os critérios da segunda lista foram discutidos entre o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Agora, é preciso que Israel e Egito aceitem os mesmos parâmetros para retirar parentes e brasileiros de Gaza.
Fonte: CNN News
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