Milhares de manifestantes saíram às ruas das maiores cidades de Itália para expressar indignação face à violência contra as mulheres, dias depois do violento assassinato de uma jovem estudante ter surpreendido a nação.
Os italianos reuniram-se em Roma, Milão e outras cidades em apoio ao Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, entre choque e raiva depois de uma estudante universitária de 22 anos, da região de Veneza, Giulia Cecchettin, ter sido morta pouco antes de se formar. Seu ex-namorado e suposto assassino foi extraditado, no sábado (25), da Alemanha, para onde havia fugido, de acordo com uma reportagem da agência de notícias italiana Ansa.
“Quero dizer às mulheres italianas que não estão sozinhas”, disse Giorgia Meloni, a primeira mulher primeira ministra da Itália, numa publicação no Facebook .
Em 2022, 106 mulheres em Itália foram vítimas de feminicídio, contra 104 em 2021, segundo estimativas do Instituto Nacional Italiano de Estatística. Mais de 3 mil mulheres são mortas todos os anos na Europa por parceiros ou familiares, afirmou a Comissão Europeia num comunicado divulgado na sexta-feira (24).
“Globalmente, os direitos das mulheres e meninas enfrentaram ameaças, reduções ou eliminação completa, impedindo significativamente o progresso alcançado ao longo de décadas”, disse o chefe de relações exteriores da União Europeia, Josep Borrell.
A Presidente da União Europeia, Ursula von der Leyen, apelou a uma lei para combater a violência contra as mulheres numa publicação na plataforma de comunicação social X (antigo Twitter).
Fonte: Times
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