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Home Brasil

Maria da Penha: 21,4 milhões de brasileiras sofreram algum tipo de violência nos últimos 12 meses

por Redação
11 de março de 2025
em Brasil, Polícia, Segurança
Reading Time: 9 mins read
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Maria da Penha: 21,4 milhões de brasileiras sofreram algum tipo de violência nos últimos 12 meses

Cerca de 86 mil registros foram contabilizados. Foto: Giuliano Gomes/PR PRESS

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Mais de 21 milhões de brasileiras, 37,5% do total de mulheres, sofreram algum tipo de agressão nos últimos 12 meses, de acordo com pesquisa do Datafolha encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

É o maior percentual da série histórica da pesquisa “Visível e Invisível: a Vitimização de Mulheres no Brasil”, iniciada em 2017, e 8,6 pontos percentuais acima do resultado da última pesquisa, de 2023.

A pesquisa também mostra que 5,3 milhões de mulheres, 10,7% do total da população feminina do país, relataram ter sofrido abuso sexual e/ou foi forçada a manter relação sexual contra a própria vontade nos últimos 12 meses, ou seja, uma em cada 10.

No Brasil, o percentual de mulheres que sofreram alguma violência ao longo da vida por parceiro ou ex-parceiro é superior à média global: 32,4% contra 27%, de acordo com relatório recente da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Para Samira Bueno, diretora executiva do Fórum Brasileiro de Segurança, os números reforçam a sensação de que o Brasil é cada vez um país menos seguro para as mulheres.

“O Brasil é um dos países mais violentos do mundo e isso se reflete no dia a dia das mulheres. A pesquisa mais uma vez nos mostra que as mulheres estão desprotegidas dentro de suas próprias casas, convivendo com os agressores que, na maioria das vezes, compõem seu círculo íntimo, sejam parceiros, ex-parceiros, parentes ou conhecidos”, afirma Samira.

Segundo elas, “as iniciativas para frear essa epidemia de violência têm sido insuficientes, independentemente dos esforços de alguns governos e da exposição dos casos de repercussão nacional ao longo dos últimos anos”.

A ampla maioria das agressões ocorreu na presença de terceiros, 91,8%. Em 47,3% desses casos, quem presenciou foram amigos ou conhecidos; em 27%, os filhos; e em 12,4%, outros parentes.

“Confesso que me surpreendeu que nove em cada dez mulheres que sofreram violência sofreram na frente de alguém, que quase sempre era conhecido. Só 7% foram na frente de desconhecido, mas quase tudo na frente de alguém, de um amigo, de um familiar, de filho. Isso nos chocou”, declara Bueno.

Na semana passada, um jovem de 22 anos morreu baleado no ônibus em São Paulo após tentar defender uma mulher que era agredida pelo companheiro. Ele ouviu o casal discutindo e pediu para o homem parar com a agressão.

“Meu sobrinho não discutiu com ninguém. O próprio motorista disse que ele só pediu para o cara parar de brigar com a mulher, foi a única coisa. Foi o suficiente para esse cara tirar a vida dele com três tiros. Ramon era menino amoroso, de família, respeitoso. Morreu tentando defender uma mulher”, lamentou.

Reação às agressões

Para a diretora executiva do Fórum, quem presencia uma agressão física reage mais do que diante de uma agressão verbal.

“Somos menos coniventes com a agressão física. Muitas mulheres sofrem formas de violência que passam por ameaça, intimidação, violência psicológica, e o entorno ainda não reconhece isso como violências graves e acaba sendo conivente com essas práticas”, diz.

Ela ressalta que isso é problemático porque o entorno da mulher que sofre esse tipo de violência precisa se conscientizar e agir.

Impacto nos filhos

O elevado percentual de agressões na frente dos filhos também levanta a questão sobre os impactos da violência doméstica e familiar na vida de crianças.

Estudos apontam que as consequências do testemunho da violência entre os pais podem ser tão ou até mais prejudiciais do que a violência direta contra a criança.

“A convivência com conflitos intensos dentro de casa está associada a distúrbios emocionais, cognitivos e comportamentais, além de contribuir para uma percepção da família como um ambiente inseguro e caótico”, diz a pesquisa.

“O levantamento ressalta ainda que “as evidências científicas também sugerem que crianças que testemunham violência doméstica têm maior probabilidade de serem afetadas pela violência na vida adulta, seja como vítimas ou como agressoras. A violência doméstica pode se perpetuar entre gerações”.

Samira Bueno afirma que os traumas e efeitos psicológicos seguem pela vida toda. “A literatura fala da violência intergeracional. Então, como isso afeta mulheres que são vítimas de violência doméstica, que um dia viram suas mães sofrendo violência?”, pondera.

De acordo com ela, “naturalizar essas práticas de algum modo, influencia, na forma como elas vão lidar com isso na vida adulta, muitas vezes naturalizando e entendendo que isso é legítimo. E para meninos que, eventualmente, vão reproduzir esse comportamento, porque também naturalizam e entendem que é assim que em uma relação afetiva, os conflitos são solucionados”.

Resultados da pesquisa

A pesquisa teve apoio da Uber e ouviu 2.007 pessoas com mais de 16 anos, entre homens e mulheres, em 126 municípios brasileiros, no período de 10 a 14 de fevereiro de 2025. A margem de erro para o total da amostra nacional é de dois pontos para mais ou para menos.

Principais tipos de violência

  • Ofensas verbais: 31,4% das mulheres relataram insultos, humilhações ou xingamentos, um aumento de 8 pontos percentuais em relação a 2023. Isso representa cerca de 17,7 milhões de brasileiras
  • Agressão física: 16,9% das mulheres sofreram batidas, tapas, empurrões ou chutes, a maior prevalência registrada desde 2017. Aproximadamente 8,9 milhões de mulheres foram vítimas desse tipo de violência
  • Ameaças de agressão: 16,1% das mulheres foram ameaçadas de sofrer algum tipo de agressão física, totalizando cerca de 8,5 milhões de vítimas
  • Stalking: 16,1% das mulheres foram vítimas de perseguição, também representando cerca de 8,5 milhões de brasileiras
  • Abuso sexual: 10,7% das mulheres sofreram abuso sexual ou foram forçadas a manter relações sexuais contra sua vontade, afetando aproximadamente 5,3 milhões de mulheres

Pela primeira vez, a pesquisa questionou as brasileiras sobre terem tido fotos ou vídeos íntimos divulgados na internet sem seu consentimento: 3,9% das respondentes relataram terem sofrido esta violência, 1,5 milhão de mulheres.

Outros tipos de violência

  • Lesão por objeto atirado: 8,9% das mulheres sofreram lesão em decorrência de um objeto que lhes foi atirado, representando cerca de 4,4 milhões de vítimas
  • Espancamento ou tentativa de estrangulamento: 7,8% das mulheres foram espancadas ou sofreram tentativa de estrangulamento, totalizando 3,7 milhões de vítimas
  • Ameaça com faca ou arma de fogo: 6,4% das mulheres foram ameaçadas com faca ou arma de fogo, afetando cerca de 3 milhões de brasileiras
  • Divulgação de fotos ou vídeos íntimos: 3,9% das mulheres tiveram fotos ou vídeos íntimos divulgados na internet sem seu consentimento, impactando 1,5 milhão de mulheres

Agressores

Os principais agressores são parceiros íntimos ou ex-parceiros:

  • Cônjuges, companheiros ou namorados: 40%
  • Ex-cônjuges, ex-companheiros e ex-namorados: 26,8%

Local

  • 57% das mulheres entrevistadas indicaram que a violência mais grave ocorreu em sua residência,
  • 11,6% disseram que foi na rua

Perfil das vítimas

  • Faixa etária: Mulheres entre 25 e 34 anos concentram um percentual maior de vitimização, mas a violência é prevalente em todas as faixas etárias, especialmente entre 16 e 59 anos
  • Grau de instrução: 32,9% das mulheres com ensino superior relataram insultos, humilhações e xingamentos, enquanto mulheres com ensino fundamental apresentaram maiores índices de vitimização por espancamento, tentativa de estrangulamento e ameaças com faca ou arma de fogo
  • Perfil racial: 37,2% das mulheres negras relataram ter sofrido violência no último ano, com 41,5% das pretas e 35,2% das pardas tendo alguma experiência com a violência no período. Entre as mulheres brancas, o índice foi de 35,4%
  • Quando consideramos a religião declarada pelas respondentes, 49,7% das mulheres evangélicas relatou ter vivenciado uma das situações citadas. A prevalência entre católicas foi de 44,3%.
  • Considerando a situação conjugal, as divorciadas (60,9%) apresentaram prevalência superior à de solteiras (53%), casadas (44,4%) e viúvas (51,8%). Isto é, o rompimento pode ser mais um fator de vulnerabilidade

O dado sobre situação conjugal “torna evidente como é fundamental que as políticas públicas sejam capazes de estimular que a mulher rompa o ciclo de violência, ao mesmo tempo em que forneçam redes de apoio estruturadas que possibilitem à mulher estar segura para tomar essa decisão quando decide sair da relação”.

Segundo o levantamento, o recorte de grau de instrução indica que os tipos de violência mudam em contextos educacionais distintos: 32,9% das mulheres com ensino superior relatam ter sido alvo de “insultos, humilhações e xingamentos”, mas sua experiência com formas de violência mais aguda como “ameaça com faca ou arma de fogo” ou “esfaqueamento ou tiro” é quase nula.

Já as mulheres com apenas ensino fundamental apresentam menores índices de vitimização em relação às ofensas verbais, mas elevados níveis de vitimização por espancamento, tentativa de estrangulamento, ameaças com faca ou arma de fogo e até ferimentos por faca e arma de fogo.

Assédio

Mais de 29 milhões de brasileiras foram vítimas de assédio no último ano, representando 49,6% das mulheres com 16 anos ou mais entrevistadas. Os tipos mais comuns de assédio incluem:

  • Cantadas e comentários desrespeitosos na rua: 40,8% das mulheres
  • Assédio no ambiente de trabalho: 20,5% das mulheres
  • Assédio em transporte público: 15,3% das mulheres
  • Agarradas ou beijadas sem consentimento: 9% das mulheres.

Atitudes das vítimas

A reação mais comum diante da agressão mais grave sofrida foi a inação, relatada por 47,4% das vítimas.

Outras respostas incluíram procurar apoio de um familiar (19,2%), recorrer a amigos (15,2%) e buscar ajuda na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (14,2%) ou em uma delegacia comum (10,3%).

No último ano, apenas 25,7% das mulheres que sofreram violência recorreram a órgãos oficiais, enquanto 33,8% buscaram apoio entre familiares e amigos.

Ciclo da violência

A pesquisa reforça que os episódios mais graves de violência não são fatos isolados, mas fazem parte de um amplo contexto de abusos físicos e emocionais.

As mulheres ouvidas pelo estudo relatam que, nesse ciclo de violência, a conduta do agressor inclui desrespeito e perda de autoestima (31,6%), intimidação (30,6%), privação de autonomia (29,5%) e invasão de privacidade (29,1%), entre outras práticas de controle coercitivo da vítima.

Como pedir ajuda

Em caso de emergência, quando há necessidade de intervenção imediata, ligue 190.

Em caso de violência contra meninas e mulheres que não requerem intervenção imediata, disque 180.

Há organizações da sociedade civil que oferecem acolhimento, acesso à justiça, acesso à profissionais da saúde especializados em violência de gênero e acesso à terapeutas que trabalham pro bono. Procure os grupos a seguir para obter ajuda:

O Mapa do Acolhimento oferece suporte direto a sobreviventes por meio de uma solução tecnológica que as conecta a uma rede nacional de psicólogas e advogadas voluntarias. Há voluntárias em todos os estados do Brasil.

A ONG Justiceiras oferece orientação para que mulheres em situação de violência realizem boletim de ocorrência on-line ou presencial, façam pedidos de medidas protetivas e apoia e encoraja meninas e mulheres que estão em situação de violência e precisam de ajuda junto ao sistema de justiça. O grupo atua nacionalmente.

A ONG Recomeçar acolhe meninas e mulheres vítimas da violência de gênero em São Paulo. O trabalho da Recomeçar consiste em prestar acolhimento provisório para mulheres, acompanhadas ou não de seus filhos, em situação de risco de morte ou ameaças em razão da violência doméstica e familiar, causadora de lesão, sofrimento físico, sexual, psicológico ou dano moral.

Localizada em São Paulo, a Associação Fala Mulher atua fornecendo atendimento a mulheres, crianças, adolescentes e idosos que foram vítimas de violência doméstica. A instituição ainda oferece auxílio jurídico, psicológico, educacional e social, e fornece abrigos sigilosos para proteção da vítima e seus filhos em risco de morte.

O Programa Bem Me Quer é um núcleo de oferece gratuitamente atenção integral à mulher em situação de violência sexual que opera dentro do Hospital Pérola Byington, em São Paulo. Atende casos de emergência via pronto socorro do hospital.

O Instituto Maria da Penha realiza atendimentos, workshops, consultorias, cursos de capacitação e palestras que visam prevenir, enfrentar e combater a violência doméstica e familiar contra a mulher. O programa As Penhas desenvolvido pelo IMP, oferece atendimento remoto e especializado a mulheres em situação de violência doméstica de todo o Brasil por meio de uma rede qualificada de profissionais de diversas áreas de atuação.

Fonte: g1/Cíntia Acayaba

Tags: #brasil#MariadaPenha#pesquisa#violênciacontramulher

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