A Austrália se juntou, na terça-feira (4), a outros seis países e uma instituição – Estados Unidos, Canadá, Nova Zelândia, Reino Unido, França, Holanda e a Comissão Europeia – e anunciou que proibirá o aplicativo TikTok, do grupo chinês ByteDance, nos dispositivos do governo por questões de segurança, no caso mais recente de um país a adotar a medida.
O procurador-geral Mark Dreyfus disse que a decisão segue o conselho das agências de inteligência do país e será implementada “assim que possível”. Dreyfus explicou que o governo deve aprovar algumas exceções “caso a caso”, mas com a adoção de medidas para atenuar os riscos de segurança.
O gabinete do procurador-geral australiano afirmou que o TikTok implica “riscos significativos de segurança e privacidade” devido à “coleta extensiva de dados dos usuários”. Especialistas em segurança cibernética alertam que o aplicativo, com mais de um bilhão de usuários, pode ser utilizado para coletar dados que depois são compartilhados com as autoridades chinesas.
Os chineses criticaram a decisão. “Pedimos à parte australiana que respeite sinceramente as normas da economia de mercado e os princípios da concorrência leal, além de proporcionar às empresas chinesas um ambiente comercial justo, transparente e não discriminatório”, declarou à imprensa Mao Ning, porta-voz do ministério das Relações Exteriores.
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