A inflação na Argentina atingiu 124,4% em agosto, a maior em 21 anos, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (13) pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec). O aumento foi de 11 pontos percentuais em relação a julho, quando a taxa ficou em 113,4%.
O setor de alimentos e bebidas foi o que mais contribuiu para a inflação em agosto, com uma alta de 13,2%. Os preços de energia e combustíveis também subiram, com aumentos de 12,7% e 10,9%, respectivamente.
A inflação é um dos principais problemas econômicos da Argentina, que enfrenta uma crise de dívida e um déficit fiscal. O governo do presidente Alberto Fernández tomou medidas para tentar conter a inflação, incluindo aumento das taxas de juros e cortes nos gastos públicos.
No entanto, os economistas acreditam que a inflação continuará alta em 2023. O Banco Central da Argentina projeta que a inflação anual chegará a 60%.
Impactos da inflação
A alta inflação na Argentina tem um impacto negativo na economia do país. Os preços altos reduzem o poder de compra da população, o que leva ao consumo menor e à desaceleração do crescimento econômico.
A inflação também aumenta a desigualdade social, pois os pobres são os mais afetados pelos aumentos de preços.
O que esperar para o futuro
Os economistas acreditam que a inflação continuará alta na Argentina em 2023. O governo do presidente Alberto Fernández está trabalhando para conter a inflação, mas as medidas tomadas até agora não foram suficientes.
É possível que a inflação chegue a 60% no final do ano. Isso seria um resultado negativo para a economia argentina e para a população do país.
Impactos no Brasil
A alta inflação na Argentina tem impactos negativos no Brasil, tanto no curto quanto no longo prazo.
No curto prazo, a inflação argentina pode levar a uma desvalorização do real, o que torna as exportações brasileiras para a Argentina mais caras e as importações argentinas para o Brasil mais baratas. Isso pode prejudicar o comércio bilateral entre os dois países.
Além disso, a inflação argentina pode levar a um aumento da inflação no Brasil, pois os consumidores brasileiros podem buscar produtos e serviços mais baratos na Argentina. Isso pode pressionar os preços no Brasil e dificultar o controle da inflação pelo Banco Central.
No longo prazo, a alta inflação na Argentina pode prejudicar o crescimento econômico do país, o que pode ter um impacto negativo na economia brasileira. Isso ocorre porque a Argentina é um importante parceiro comercial do Brasil, e um crescimento econômico mais lento na Argentina pode reduzir a demanda por produtos e serviços brasileiros.
Fonte: CNN
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