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Home Cidadania

Mundo: Migrantes deslocados de Paris denunciam “limpeza” antes dos Jogos Olímpicos

por Redação
31 de março de 2024
em Cidadania, Mundo
Reading Time: 6 mins read
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Mundo: Migrantes deslocados de Paris denunciam “limpeza” antes dos Jogos Olímpicos

Cidade tem levado os sem-teto para outros lugares da França. Foto: Mohamad Salaheldin Abdelg Alsayed/Anadolu Agency via Getty Images

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Só nos últimos 11 meses, cerca de 500 pessoas foram transferidas para Orleans, segundo o presidente da Câmara local. “Uma coincidência perturbadora”, diz. Organizações não governamentais acreditam que as Olimpíadas de 2024 estão por trás da política de realocação dos sem-teto.

Situações como esta têm-se repetido em França: Grupos de migrantes e de sem-abrigo que chegam de ônibus a locais espalhados pelo país, vindos de Paris. Foi o que aconteceu agora em Orleans, com a chegada de mais um ônibus com um grupo que vai ficar num hotel reservado para este fim.

O governo francês tem trabalhado para acelerar a transferência dos moradores de rua de Paris para outras partes do país, como parte de um plano para aliviar parte da pressão sobre os serviços de abrigo de emergência da capital. A cada semana, entre 50 e 150 pessoas são levadas para um dos dez locais em toda a França, segundo o governo.

Apesar de as autoridades negarem qualquer ligação com os Jogos Olímpicos, que Paris sediará no verão de 2024, algumas organizações não governamentais e autoridades eleitas acreditam que os Jogos são parte da razão pela qual este plano de realocação foi recentemente ativado.

Serge Grouard, presidente da Câmara de Orleans, diz que a cidade já recebeu cerca de 500 migrantes vindos de Paris, no espaço de um ano: “Desde maio de 2023, chegam de Paris a Orleans ônibus regulares, um de três em três semanas, com aproximadamente 30 a 50 pessoas por autocarro. Não tenho a certeza que tenha a ver com os Jogos Olímpicos, mas é óbvio que a coincidência é um pouco perturbadora”, diz.

“Ouvimos dizer que eles vinham nos levar hoje, mas não tenho certeza para onde”, disse Obsa, um refugiado político, de 31 anos, da Etiópia. Ele deseja ser identificado por um pseudônimo devido a preocupações com represálias.

Obsa fez a perigosa viagem até a França em 2017, viajando desde a Etiópia, passando pelo Sudão e pela Líbia, e depois através do Mediterrâneo até Itália. Ele tem agora um emprego em tempo integral em Paris, mas, mesmo depois de tantos anos na cidade, não conseguiu encontrar alojamento permanente, em grande parte devido aos custos de aluguel extremamente elevados na capital e à disponibilidade muito limitada de habitação social mais acessível.

Obsa dependia de um alojamento de emergência num hotel, mas diz que foi expulso depois que a sua esposa se juntou a ele. “Eles simplesmente recusaram. Disseram: não temos lugar para sua esposa”, lembrou.

O etíope não está sozinho nessa experiência. Antes dos Jogos Olímpicos, os hotéis em Paris começaram a cancelar os seus contratos de habitação de emergência com o governo para abrir espaço para o esperado afluxo de turistas, segundo Paul Alauzy, da Medecins Du Monde, uma ONG que trabalha com migrantes moradores de rua.

Em 2022, havia aproximadamente 50 mil sem-teto alojados todas as noites em hotéis na região de Ile-de-France, onde Paris está localizada. Este ano, pelo menos 5 mil dos lugares de hotel anteriormente disponíveis já foram cancelados, o que poderia explicar em parte por que refugiados como Obsa e a sua esposa foram empurrados para as ruas.

A prefeitura de Paris disse que o número efetivo de vagas de alojamento de emergência perdidas estava próximo de 2 mil porque a cidade encontrou soluções alternativas para compensar os quartos de hotel cancelados. Em qualquer caso, a perda de quartos de hotel está longe de ser o principal problema da população de moradores de rua na França.

Cerca de metade dos sem-teto do país estão concentrados na região de Ile-de-France, onde têm acesso a mais instituições de caridade, oportunidades de emprego e ligações pessoais. Segundo dados do Ministério da Habitação, dos pouco mais de 200 mil moradores de rua alojados todas as noites no país, 100 mil estão nessa localidade.

Simplificando, não há abrigos de emergência suficientes em Paris para acomodar todos.

Momento crucial para Paris

Enquanto Obsa conversa com a reportagem, dezenas de policiais franceses se aproximam e circulam pela área. Vários grandes ônibus brancos estacionam e bloqueiam a rua. Um dos ônibus tem uma placa que diz “Bordeaux”, outro diz “Marselha”, cidades a centenas de quilômetros da capital.

Funcionários e voluntários de organizações humanitárias locais e da polícia de Paris conversam com migrantes que parecem não saber o que está a acontecer. As autoridades informam os migrantes através de um megafone que podem embarcar num dos ônibus com destino a Marselha ou Bordeaux, onde serão alojados. Aqueles que desejam permanecer na capital são incentivados a comprovar que possuem um contrato de trabalho de longo prazo. Mesmo assim, porém, não lhes será garantido um teto sobre suas cabeças.

“Não posso sair, tenho contrato de trabalho de um ano”, disse Obsa, que trabalha como administrador de TI. “Tenho que pelo menos ficar na região de Ile-de-France”.

No total, 1.800 moradores de rua, a maioria deles migrantes, foram transferidos para fora de Paris desde abril, segundo dados divulgados à CNN pela Delegacia Interministerial de Alojamento e Acesso à Habitação (Dihal), um grupo governamental que reúne o Ministério do Interior e o Ministério da Habitação.

Cerca de dez abrigos temporários regionais, conhecidos como SAS, foram criados em todo o país para acolher os recém-chegados fora de Paris, de acordo com o Dihal. Cada SAS pode acomodar até 50 pessoas.

“Tudo isto está acontecendo num momento crucial, quando há também a preparação para os Jogos Olímpicos”, disse Yann Manzi, fundador da Utopia 56, uma ONG francesa que trabalha com migrantes sem-teto, “e a incapacidade do Estado para lidar com a realidade do que está acontecendo nas ruas de Paris, o que significa continuar a deixar milhares de pessoas que chegaram ao nosso território sem qualquer apoio”.

Protesto de moradores de rua imigrantes em Paris, em junho de 2023. Foto: Reuters

 

“Estamos apenas mudando o problema”

Manzi, da Utopia 56, acha que o esforço de realocação poderia ser uma boa ideia em princípio, mas diz que o problema é que os abrigos regionais só vão abrigar pessoas por três semanas, de acordo com as cidades encarregadas de acolher eles, e o que acontece depois disso permanece incerto.

No SAS, algumas pessoas são ajudadas a encontrar habitação e emprego para os quais podem ser elegíveis, com base no seu estatuto legal, mas isso não funciona para todos. “Em média, 25 a 30% (das pessoas) voltam às ruas”, disse Manzi.

“Eles ficam ao final dessas três semanas sem solução e, portanto, acabam novamente nas calçadas”.

Em Bordeaux, uma das cidades selecionadas para sediar um SAS, esse número chega a 40%. “Eles desaparecem”, disse a vice-prefeita de Bordeaux, Harmonie Lecerf-Meunier. “Presumimos que eles voltem para Paris.”

Um porta-voz do Paris 2024 disse à CNN que o plano de realocação “não tem nada a ver” com os Jogos ou com a Copa do Mundo de Rugby em andamento na França. Segundo ele, nas últimas semanas, o número de pessoas que abandonaram o SAS para onde foram enviadas rondou os 17%. O outro problema é a falta de espaços habitacionais de emergência disponíveis nas regiões para onde os migrantes são transferidos.

“Assim, as pessoas voltarão às ruas, mas não em Paris. Nós os removemos de Paris e os colocamos nas ruas em outros lugares… Estamos apenas movendo o problema, sem resolvê-lo”, disse Brice.

“A questão de acolher estrangeiros é política e socialmente difícil”, disse Brice, referindo-se aos migrantes. “E assim, o governo optou por não falar sobre isso, o que, na minha opinião, é um erro.”

Brice acredita que a partilha de responsabilidades de acolhimento entre regiões, se feita de forma adequada, poderia permitir à França oferecer um apoio muito mais cuidadoso, humano e, em última análise, eficiente aos milhares de migrantes que entram no país todos os anos. Contudo, para que o sistema funcione, precisa ser bem financiado e bem gerido, disse Brice.

Mais importante ainda, como afirmam os ativistas e as cidades anfitriãs, todos os envolvidos — desde os migrantes que são realocados até as cidades que são solicitadas a acolhê-los — precisam estar bem informados e ativamente envolvidos no planejamento.

“Se o governo não assumir a responsabilidade e não se dotar dos meios adequados, corre o risco de derrotar a única solução útil para acolher adequadamente os estrangeiros neste país”, concluiu Brice.

O Estado financia e organiza estas transferências de ônibus a partir da região parisiense, mas, segundo a explicação, apenas para “aqueles que o desejarem”.

É proposta uma escolha de dez cidades de destino, entre elas Rouen, Bordéus, Toulouse, Marselha e Lyon. Os serviços do Estado preveem que, no dia seguinte ao da chegada, um assistente social vá ter com eles. Este acolhimento num centro temporário dura teoricamente três semanas, antes de uma reorientação em função do estatuto do direito de permanência.

 

 

Fonte: Euronews/CNN News

Tags: #frança#JogosOlímpicos2024#Migrantes#mundo

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