O Ministério do Interior do Marrocos informou que mais de 2 mil mortes foram confirmadas após o terremoto que atingiu o país, na sexta-feira (8). O balanço é considerado provisório e o número de vítimas ainda deve subir, à medida em que as equipes retiram os escombros de centenas de construções que desabaram.
As buscas a desaparecidos, no começo da noite deste sábado (9), ficaram ainda mais difíceis. O gabinete do rei Mohamed VI declarou três dias de luto nacional. “Prevemos muitos meses e até anos de resposta”, disse Hossam Elsharkawi, diretor regional da Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (IFCR).
A região de Marrakech, no noroeste do país, foi a mais afetada pelo terremoto de 6,8 graus na escala Richter. O epicentro do tremor foi localizado a 71 km a sudoeste da cidade histórica, que tem cerca de 1 milhão de habitantes e é um importante centro econômico. Também houve vítimas e estragos na capital Rabat, Casablanca, Agadir e Essaouira.
A Organização das Nações Unidas, governos dos Estados Unidos, França, Israel e Emirados Árabes Unidos, entre outros, ofereceram ajuda através do envio de suprimentos e de tropas para auxílio na reconstrução do país.
Na cúpula do G20 na Índia, líderes mundiais prestaram solidariedade ao Marrocos.
Comitivas brasileiras que participavam de um evento da Unesco sobre geoparques, em Marrakech, informaram que estão em segurança. Hospedada na cidade marroquina de Fez, a seleção brasileira pré-olímpica de futebol precisou deixar o hotel durante o terremoto, mas pôde retornar ao prédio após cerca de uma hora.
Fonte: Jovem Pan News
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