A primeira imagem de um buraco negro, feita em 2019, ganhou maior definição e detalhes inéditos com estudo da astrofísica brasileira Lia Medeiros, divulgado quinta-feira (13).
Em função do trabalho da pesquisadora, a primeira foto – aparentemente “borrada” – do M87* (nome dado ao buraco negro) ganhou maior nitidez. O resultado é fruto da pesquisa, chefiada pela brasileira, com a participação de outros cientistas do projeto de colaboração internacional Event Horizon Telescope (EHT – Telescópio do Horizonte de Eventos, em tradução livre).
“Com a primeira imagem de M87*, aprendemos muito sobre o buraco negro em si e sobre como ele engole a matéria ao seu redor. Agora, com essa nova imagem mais nítida, vamos poder fazer novos testes da gravidade e aprender mais ainda sobre o que está acontecendo com a matéria ao redor do buraco negro”, detalha Lia.
O buraco negro está a cerca de 50 milhões de anos-luz da Terra. Apesar de ter um aspecto de “rosquinha” luminosa, o objeto astronômico, na verdade, é invisível aos olhos humanos, já que nem a luz consegue escapar de ser atraída pelos buracos negros.
“Como não podemos estudar os buracos negros de perto, os detalhes de uma foto desempenham um papel crucial na compreensão de seu comportamento”, ressaltou Lia.
Fonte: Metrópoles
Comente este post