O tempo máximo de espera para emissão de visto de turismo (B1/B2) para os Estados Unidos pode cair de quase dois anos de espera para 30 dias.
A iniciativa pretende facilitar a entrada de viajantes no país. Na quarta-feira (24), durante o IPW 2023, um dos principais eventos da indústria de turismo dos EUA, Chris Thompson, o CEO do Brand USA, órgão de promoção ligado ao governo americano, disse que os prazos atuais para emissão dos vistos são “inaceitáveis”.
Além do Brasil, vários outros países, como México e Canadá, sofrem com a demora.
A expectativa do executivo da Brand USA é de que, até o final deste ano, o tempo máximo de espera reduza para 30 dias.
Desde que os EUA retomaram o atendimento ao público brasileiro em novembro de 2021, o número de solicitações de primeiro visto cresce cada vez mais. Em São Paulo, por exemplo, a fila de espera chegou a um novo recorde: 610 dias para conseguir agendar uma entrevista. A cidade é a 10ª no mundo com maior tempo de espera.
Essa dificuldade não acontece apenas na capital paulista. Um levantamento feito pelo escritório de advocacia AG Immigration, revelou que a fila de espera atingiu recordes em quatro das cinco cidades onde o viajante brasileiro pode tirar o documento – São Paulo, 610 dias; Brasília, 439 dias; Porto Alegre, 473 dias; Rio de Janeiro, 449 dias.
Esse longo tempo de espera fez com que o Brasil subisse para a sétima posição de países que mais sofrem com a demora para a emissão do visto norte-americano, só fica atrás de: Colômbia, Haiti, México, Nepal, Canadá e Emirados Árabes.
Atualmente, não há um número exato de quantas pessoas estão tentando realizar o atendimento, porém, Felipe Alexandre, advogado de imigração e sócio-fundador da AG Immigration, diz que o número é superior à capacidade diária de seis mil pedidos.
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