Um terremoto de magnitude 6,9 na escala Richter atingiu o centro do Marrocos na noite de sexta-feira (8). O epicentro do tremor foi localizado a cerca de 65 quilômetros a sudoeste de Marrakech, a capital da região de Marraquexe-Tensift-El Haouz.
Até o momento, pelo menos cinco pessoas morreram e cerca de 60 pessoas ficaram feridas. Centenas de casas foram danificadas ou destruídas.
O sismo foi sentido em várias partes do país, incluindo a capital Rabat, a cidade de Fez e a cidade de Tânger. Também foi sentido em partes de Portugal, Espanha e Argélia.
Os serviços de emergência estão trabalhando para resgatar pessoas presas sob os escombros e para prestar assistência às vítimas.
Resgate tem dificuldade e autoridade pede doação de sangue
As equipes de resgate no Marrocos estão tendo dificuldade para chegar às áreas mais afetadas pelo terremoto que atingiu o país, porque as estradas próximas estão danificadas e bloqueadas, informou a TV estatal Al Aoula.
Enquanto isso, o Centro de Transfusão de Sangue e Hematologia do Marrocos pediu à população que doe sangue para ajudar as vítimas.
Segundo o órgão, o número de feridos e o tipo de ferimentos significam que as bolsas de sangue serão necessárias o mais rápido possível.
O presidente do Marrocos, Mohamed VI, expressou sua solidariedade às vítimas do terremoto e ordenou que o governo tome todas as medidas necessárias para ajudar as pessoas afetadas.
Muralhas históricas danificadas
O terremoto danificou partes das muralhas históricas de Marrakech, de acordo com a TV estatal Al Aoula do país.
As fortificações são um conjunto de muralhas defensivas que circundam os bairros históricos de Marrakech e foram construídas pela primeira vez no início do século XII.
O Marrocos é uma região sísmica e está localizado na fronteira da placa africana e da placa eurasiana. O país já foi atingido por terremotos de magnitude superior a 7,0 nos últimos anos.
Os serviços de emergência estão trabalhando para resgatar pessoas presas sob os escombros. O governo marroquino está prestando assistência às vítimas.
Fonte: CNN
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