Vaticano reafirmou sua posição contra mudanças de sexo, teoria de gênero e gestação por barriga de aluguel, em um novo documento intitulado “Dignitas infinita” (Dignidade infinita), publicado nesta segunda-feira (8). A nota também reitera a condenação da Igreja ao aborto, à eutanásia e à pena de morte.
Depois de cinco anos em elaboração, o novo texto aborda também pobreza, imigração e violência contra mulheres.
O texto, que estava em desenvolvimento há cinco anos, passou por revisões extensas durante esse período. Apesar de ter sido finalizado antes da decisão de apoiar bênçãos para casais do mesmo sexo, a nota não menciona diretamente essa questão.
O Papa Francisco aprovou a nota e solicitou que incluísse tópicos como pobreza, imigração, violência contra mulheres, tráfico humano e guerra.
Barriga de aluguel e à teoria de gênero
A nota critica a maternidade por barriga de aluguel, considerando-a uma violação da dignidade tanto da mãe de aluguel quanto da criança. O Papa Francisco já havia se referido à prática como “desprezível” em janeiro e pedido uma proibição global.
Em relação à teoria de gênero, o texto argumenta que a autodeterminação pessoal proposta por essa teoria contraria a verdade fundamental de que a vida humana é um dom. Afirma que essa visão representa uma “concessão à antiga tentação de se tornar Deus”, competindo com o “verdadeiro Deus de amor”.
Mudanças de sexo e orientação sexual
A nota reconhece que algumas pessoas podem se submeter a cirurgias para corrigir “anormalidades genitais”, mas ressalta que tais procedimentos não constituem uma mudança de sexo no sentido estrito.
O texto também denuncia a perseguição de pessoas por causa de sua orientação sexual, afirmando que em alguns lugares elas são presas, torturadas e até mesmo mortas por isso.
Outras posições da Igreja
A nota reitera a posição da Igreja contra o aborto, a eutanásia e a pena de morte, citando o Papa Francisco, seus antecessores e documentos anteriores do Vaticano.
Fonte: CNN News
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