O embate entre o multimilionário Elon Musk, dono do X (antigo Twitter), com a Justiça brasileira, principalmente com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, amplamente discutido nos meios de comunicação nos últimos dias, não é um caso isolado.
Veículos internacionais vêm questionando se as últimas publicações do bilionário influenciarão e estimularão a regulamentação das mídias sociais no Brasil.
A lista de conflitos e polêmicas envolvendo Musk ou suas empresas, dentro e fora dos Estados Unidos, no entanto, é longa.
O jornal New York Times publicou, em outubro de 2022, antes da conclusão da compra do Twitter, que Musk surgia como “um ator novo e caótico no palco da política global”.
“Embora muitos executivos bilionários gostem de tuitar a sua opinião sobre assuntos mundiais, nenhum deles chega perto da influência e da capacidade de Musk de causar problemas”, diz a reportagem.
No Reino Unido, o Financial Times, repercutiu a manifestação do advogado geral da união, Jorge Messias, que, após os últimos posts de Musk, classificou como “urgente” a necessidade de regulamentar as plataformas digitais.
“Não podemos viver numa sociedade em que bilionários domiciliados no exterior têm o controle das redes sociais e se colocam em posição de violar o Estado de Direito, descumprindo ordens judiciais e ameaçando as nossas autoridades”, escreveu Messias.
Fonte: Redação
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