O general Mohammad Bagheri, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas do Irã, foi morto durante os ataques de Israel desta sexta-feira (13). A informação foi confirmada pela TV estatal iraniana IRINN.
Bagheri era o militar de mais alta patente do país e um dos nomes mais influentes na hierarquia do regime iraniano. Ele é o segundo oficial de alto escalão que teve a morte confirmada no ataque.
O general Hossein Salami, comandante-chefe do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã (IRGC), também foi morto nos ataques, segundo relatos de diversos veículos de comunicação estatais iranianos.
A ofensiva israelense foi classificada pelo governo de Israel como um “ataque preventivo” e teve como alvos militares e estratégicos dentro do território iraniano. Segundo o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, a operação incluiu instalações nucleares e deve se estender por vários dias.
Além de Bagheri, também foi noticiada a morte do general Hossein Salami, comandante-chefe da Guarda Revolucionária Islâmica, embora a informação ainda não tenha sido confirmada oficialmente por Teerã. A TV estatal e outros meios de comunicação iranianos citam múltiplas baixas entre os principais quadros militares do país.
Uma autoridade militar israelense afirmou que Israel estava atingindo “dezenas” de alvos nucleares e militares, incluindo a instalação de Natanz, no centro do Irã. A autoridade afirmou que o Irã tinha material suficiente para fabricar 15 bombas nucleares em poucos dias.
Os Estados Unidos disseram que não tiveram participação na operação, o que aumenta o risco de uma nova escalada nas tensões no Oriente Médio, uma importante região produtora de petróleo.
Além de extensos ataques aéreos, a agência de espionagem israelense Mossad liderou uma série de operações secretas de sabotagem dentro do Irã, informou a Axios, citando um alto funcionário israelense. Essas operações tinham como objetivo danificar os locais estratégicos de mísseis do Irã e suas capacidades de defesa aérea.
Fonte: CNN News/Reuters
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