Ataques dos EUA a um porto de combustível no Iêmen mataram pelo menos 38 pessoas nesta quinta-feira (17), informou a mídia controlada pelos Houthis, um dos dias mais mortais desde que os Estados Unidos começaram seus ataques contra os militantes apoiados pelo Irã.
Os Estados Unidos prometeram não interromper os ataques em larga escala iniciados no mês passado em sua maior operação militar no Oriente Médio desde que o presidente Donald Trump assumiu o cargo em janeiro, a menos que os houthis cessem os ataques à navegação do Mar Vermelho.
A Al Masirah TV disse que 102 pessoas também ficaram feridas nos ataques de quinta-feira no porto de combustível de Ras Isa, que, segundo o exército americano, tinham como objetivo cortar uma fonte de combustível para o grupo militante Houthi.
Respondendo a uma pergunta da Reuters por comentários sobre o número de baixas dos Houthis e sua própria estimativa, o Comando Central dos EUA disse que não tinha nenhuma informação além do anúncio inicial dos ataques.
“O objetivo desses ataques era degradar a fonte de poder econômico dos Houthis, que continuam a explorar e causar grande sofrimento aos seus compatriotas”, afirmou em uma publicação no X.
Desde novembro de 2023, os Houthis lançaram dezenas de ataques com drones e mísseis contra embarcações que transitam pela hidrovia, dizendo que estavam mirando navios ligados a Israel em protesto contra a guerra em Gaza.
Eles interromperam os ataques às rotas de navegação durante um cessar-fogo de dois meses em Gaza. Embora tenham prometido retomar os ataques depois que Israel retomou seu ataque a Gaza no mês passado, não reivindicaram nenhum desde então.
Em março, dois dias de ataques dos EUA mataram mais de 50 pessoas, disseram autoridades Houthi.
Fonte: Agência Reuters/ Ismail Shakil, Sarah Morland e Hatem Maher
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