As obras do Porto Central, em Presidente Kennedy, continuam em ritmo acelerado e já apresentam avanços importantes, especialmente na construção do quebra-mar sul — estrutura fundamental para proteger o futuro terminal dos efeitos das ondas e garantir mais segurança às operações portuárias.
A limpeza e preparação de uma pedreira localizada a 27 quilômetros da área portuária começou. É de lá que serão extraídas as rochas de grande porte que vão compor o extenso quebra-mar, parte da primeira fase do empreendimento. Toda a operação é conduzida com rigoroso controle logístico e acompanhamento socioambiental, reforçando o compromisso com a sustentabilidade e a eficiência.
O Porto Central será o maior porto privado de águas profundas do Brasil, com 2.000 hectares, canais com profundidade de até 25 metros, e infraestrutura que inclui 54 berços de atracação capazes de receber navios de grande porte e movimentar cargas como grãos, fertilizantes, petróleo, gás natural, contêineres e apoio offshore.
Paralelamente, a obra avança com medidas de compensação ambiental, como a limpeza do terreno, reaproveitamento de biomassa e plantio de mais de 15 mil mudas nativas, parte de uma meta de 100 mil até o fim da fase 1. Também estão em curso terraplanagens, instalação do canteiro de obras, montagem de central de pré-moldados e dragagem do canal de acesso.
A previsão é de que a Fase 1, voltada ao transbordo de petróleo entre navios, esteja operando até meados de 2027. O investimento nessa etapa chega a R$ 2,6 bilhões, com geração de cerca de 1.300 empregos diretos, dos quais 70% priorizam mão de obra local.
Com esse avanço, o Porto Central consolida-se como um polo logístico estratégico no Sul do Espírito Santo, conectando a produção nacional às principais rotas internacionais, reforçando a posição do Brasil no comércio marítimo global.
Fonte: Porto Central/Kennedy em Dia
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