Dezenas de milhares de pessoas foram às ruas no Oriente Médio e no mundo em manifestações pró Palestina, na sexta-feira (13).
Protestos pelo mundo
Grande parte dos países do Oriente Médio registraram manifestações em prol de Gaza.
Na capital do Iraque, Bagdá, dezenas de milhares de manifestantes se reuniram na Praça Tahrir, agitando bandeiras palestinas e queimando bandeiras israelenses enquanto gritavam jargões anti-EUA e anti-Israel.
“Estamos prontos para nos juntarmos à luta e livrarmos os palestinos das atrocidades israelenses”, disse o professor iraquiano, Muntadhar Kareem.
Um dos principais apoiadores do Hamas e maiores inimigos de Israel, o governo do Irã foi responsável por organizar as manifestações no país. Os protestos iranianos foram tomados por gritos de “Morte a Israel” e “Morte ao Sionismo” e bandeiras palestinas e do grupo armado libanês Hezbollah – o qual um dos principais financiadores é o Irã.
No mundo árabe, as ruas do Egito também foram tomadas por manifestantes pró Palestina.
Ocidente
Comícios pró Palestina também foram planejados em diversas cidades europeias.
Na Holanda e no Reino Unido, escolas judaicas foram fechadas por razões de segurança. Os Estados Unidos e a Alemanha também reforçaram medidas de segurança para proteger a comunidade de judeus.
Na França, o governo proibiu a realização de mobilizações pró Palestina, alegando que supostamente elas levariam à desordem pública.
Em Portugal, a segurança também foi reforçada após as manifestações no Porto acabarem com a sinagoga local sendo vandalizada com pichações que diziam “Libertem a Palestina” e “Acabem com o Apartheid de Israel”.
Leste asiático
Em países de maioria muçulmana do Leste Asiático, como Indonésia e Bangladesh, as manifestações pró Palestina também foram observadas.
Na cidade javanesa de Solo, o clérigo islâmico Abu Bakar Bashir juntou-se a dezenas de pessoas numa marcha contra Israel. “Não podemos ser fracos ao enfrentar Israel”, disse Bashir aos manifestantes que carregavam bandeiras da Palestina.
Na principal mesquita da capital de Bangladesh, Dhaka, foram realizados protestos contra Israel logo após as orações de sexta-feira.
A região da Caxemira, o Paquistão e o Afeganistão também registraram manifestações.
Em países como Japão, Sri Lanka e Índia, – onde a população muçulmana não é maioria – as comunidades islâmicas locais organizaram protestos contra Israel.
Brasil
Cerca de 150 manifestantes realizaram um ato em apoio à Palestina, na terça-feira (10), em Brasília. A manifestação foi realizada em frente ao Museu da República, na Esplanada dos Ministérios, região central da capital federal.
“A comunidade palestina está sendo chamada de terrorista. Muito disso é causado por um discurso hegemônico da grande mídia de não mostrar o lado palestino. Por isso é preciso conscientizar a população que nós, palestinos, estamos sofrendo”, diz Maynara Nafe, secretária de Juventude da Federação Árabe Palestina do Brasil….
Com gritos de “Palestina livre”, e empunhando a bandeira verde branca, vermelha e preta, centenas de pessoas se reuniram em frente ao espaço cultural e restaurante palestino Al Janiah, no Bixiga, Centro de São Paulo, em um protesto em solidariedade ao povo palestino.
Fonte: Agências internacionais
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