As linhas de transporte público do Rio de Janeiro iniciaram as operações, na manhã da terça-feira (24), com restrições em razão dos ataques ocorridos na Zona Oeste da capital fluminense na segunda-feira (23), quando 35 veículos foram queimados, sendo 20 da operação municipal, cinco BRTs e outros dez de turismo e fretamento.
Desde a madrugada, o prefeito Eduardo Paes acompanha no Centro de Operações do BRT a retomada do sistema. Nas primeiras horas de funcionamento, Transoeste operava com intervalos irregulares, os ônibus regulares atuavam com metade da frota na Zona Oeste, com impactos também na frota de Barra/Jacarepaguá, e os “diretões” com atraso.
“Mesmo com os ataques a 5 estações de BRT ontem todas estão operantes nos 3 corredores exceto Vendas de Varanda que precisará ter componentes estruturais trocados e será liberada em no máximo uma semana”, escreveu Eduardo Paes no X (antigo Twitter). De acordo com o prefeito, as linhas de ônibus comuns operam, neste momento, com 80% da frota. Apesar das limitações, Paes afirma que a situação dos transportes, dentro das limitações, está “bem melhor”, disse Paes.
Retaliação da milícia
Em coletiva de imprensa, o governador Cláudio Castro (PL) anunciou que prendeu 12 pessoas por colocarem fogo nos veículos.
De acordo com o chefe do Executivo estadual, o grupo responderá por “atos terroristas” e será transferido para presídios federais. Além disso, o mandatário afirmou que não medirá esforços para deter Zinho e outros dois grandes criminosos. “Quero dizer que esses três criminosos: Zinho, Abelha, Tandera… Não descansaremos enquanto não prendermos eles. Criminoso no Rio de Janeiro não tem vez”, declarou o governador, que se reuniu com Eduardo Paes, prefeito do Rio, e Flávio Dino, ministro da Justiça, antes da conversa com jornalistas.
Atualização sobre situação na Zona Oeste pic.twitter.com/iWv2PPUr3D
— Eduardo Paes (@eduardopaes) October 24, 2023
Fonte: Jovem Pan News
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