Uma possível retomada dos testes de armas nucleares por Moscou continua sendo uma questão em aberto, tendo em vista as políticas hostis dos EUA, disse um alto diplomata russo, segundo citação no sábado (30).
“Essa é uma questão em questão”, disse o vice-ministro das Relações Exteriores, Sergei Ryabkov, à agência de notícias TASS quando perguntado se Moscou estava considerando retomar os testes.
“E sem antecipar nada, deixe-me simplesmente dizer que a situação é bem difícil. Ela está sendo constantemente considerada em todos os seus componentes e em todos os seus aspectos”.
m setembro, Ryabkov se referiu ao presidente Vladimir Putin como tendo dito que a Rússia não realizaria nenhum teste enquanto os Estados Unidos se abstivessem de fazê-lo.
Moscou não realiza um teste de armas nucleares desde 1990, um ano antes do colapso da União Soviética.
Mas Putin reduziu neste mês o limite que rege a doutrina nuclear do país em resposta ao que Moscou vê como uma escalada dos países ocidentais que apoiam a Ucrânia na guerra de 33 meses que a coloca contra a Rússia.
Mas Putin reduziu neste mês o limite que rege a doutrina nuclear do país em resposta ao que Moscou vê como uma escalada dos países ocidentais que apoiam a Ucrânia na guerra de 33 meses que a coloca contra a Rússia.
Sob os novos termos, a Rússia poderia considerar um ataque nuclear em resposta a um ataque convencional à Rússia ou à sua aliada Bielorrússia que “criasse uma ameaça crítica à sua soberania e (ou) à sua integridade territorial”.
As mudanças foram motivadas pela permissão dos EUA para que a Ucrânia usasse mísseis ocidentais contra alvos dentro da Rússia.
O local de testes da Rússia está localizado no remoto arquipélago de Novaya Zemlya, no Oceano Ártico, onde a União Soviética conduziu mais de 200 testes nucleares.
Putin assinou uma lei no ano passado retirando a ratificação da Rússia do tratado global que proíbe testes de armas nucleares. Ele disse que a medida buscava alinhar a Rússia aos Estados Unidos, que assinaram, mas nunca ratificaram o tratado.
Fonte: Agência Reuters/Ron Popeski
Comente este post