O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, chegou a Kazan, na Rússia, nesta terça-feira (22), para a Cúpula dos Brics, organizada pelo presidente russo, Vladimir Putin.
A Rússia espera que mais de 20 líderes participem da reunião, que responde por 45% da população mundial e 35% da economia global.
A participação dos Brics no PIB global deve aumentar para 37% até o final desta década, enquanto a participação do Grupo dos Sete (o G7), que reúne as principais economias ocidentais, cairá para cerca de 28% de 30% neste ano, de acordo com dados do Fundo Monetário Internacional (FMI).
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) iria à Rússia para a cúpula, mas cancelou a viagem após um acidente doméstico.
Venezuela fora dos Brics
A Cúpula dos Brics decidiu atender ao pedido do Brasil e excluiu a Venezuela da lista de possíveis parceiros do bloco. A Venezuela e a Nicarágua ficaram de fora da lista de possíveis países parceiros do Brics.
Da América Latina, entraram na lista apenas Cuba e Bolívia. Além deles, estão na lista Belarus, Indonésia, Cazaquistão, Malásia, Nigéria, Tailândia, Turquia, Uganda, Uzbequistão e Vietnã.
O próximo passo é avaliar quais desses países entrarão no grupo. Se todos forem confirmados, a Rússia, que sedia a cúpula, fará contato com as nações da lista para confirmar que elas querem mesmo juntar-se por meio dessa nova categoria de membros.
Brics
Os Brics são um grupo de países de economias emergentes originalmente formado por Brasil, Rússia, Índia e China. A África do Sul entrou em seguida (as iniciais em inglês dão nome ao grupo, que significa tijolos, também em inglês, numa concepção surgida no meio acadêmico no início do século de que esses países construiriam o futuro do mundo).
Fonte: Agência Reuters
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