São Paulo: Sexto homem é preso por envolvimento nos incêndios

A Polícia Civil de São Paulo informou, na tarde desta terça-feira (27), que mais um homem foi preso por suspeita de envolvimento com os incêndios florestais ocorridos no estado de São Paulo nos últimos dias. Com isso, o total de pessoas presas desde o início das queimadas chegou a seis.

O sexto preso, um homem de 49 anos, foi preso na segunda-feira (26) por ter, segundo a polícia, iniciado um incêndio na cidade de Jales (a cerca de 585 quilômetros da capital paulista).

De acordo com a polícia, a ação do suspeito fez com que as chamas atingissem uma área de 8.000 metros quadrados. “Toda a dinâmica foi captada por uma câmera de segurança. As imagens foram analisadas, o autor identificado e ouvido na sede do 1º DP da cidade, onde foi indiciado”.

Também na segunda-feira, um homem de 44 anos foi preso por ter iniciado uma queimada em São José do Rio Preto (a 440 quilômetros da cidade de São Paulo). “O autor, que estava em uma motocicleta, foi flagrado por câmera de segurança ateando fogo em uma área de mata”, diz a Polícia Civil.

No dia 21, um homem de 26 anos foi preso em flagrante em Guaraci (a 470 quilômetros da capital paulista) por atear fogo em um canavial. No dia seguinte, um indivíduo de 76 anos foi detido por atear fogo no lixo em uma mata em São José do Rio Preto (a 156 quilômetros da cidade de São Paulo).

No domingo (25), um homem de 42 tido como responsável por atear fogo em uma vegetação em Batatais (a 354 quilômetros da capital paulista) foi preso. Na segunda-feira, também em Batatais, outro homem, de 27 anos, foi preso em flagrante após atear fogo em uma área de pastagem e causar um incêndio.

Nenhum dos presos teve o nome divulgado.

A Polícia Militar Ambiental informa ainda que, além das prisões, aplicou mais de R$ 15 mil em multas a dois homens, em Porto Ferreira (a aproximadamente 225 quilômetros da capital), por acender fogueiras para limpeza da vegetação.

A Polícia Federal também instaurou inquéritos para apurar as responsabilidades relacionadas aos incêndios florestais.

Fonte: CNN Brasil