Extremamente importante para o funcionamento do corpo. O fígado é dividido em 8 segmentos independentes, o que facilita a extração de parte dele no caso de tumores ou de doação para transplante intervivos.
Doenças mais comuns
Segundo a hepatologista, as doenças mais comuns são a hepatopatia alcoólica e a esteatose hepática, a segunda é o acúmulo de gordura nas células do fígado. “Além da esteatose e hepatopatia alcoólica, existem as hepatites por vírus, hepatite autoimunes, doenças de depósito [que são distúrbios metabólicos hereditários] e doenças genéticas. A melhor forma de diagnóstico são exames de sangue específicos, ultrassonografia e biópsia hepática”, comenta a médica.
Para prevenir hepatites virais, pratique sexo seguro e evite o compartilhamento de objetos que possam estar sujos de sangue, como alicates de unha, lâminas, seringas, entre outros.
Sintomas
Para a médica, o paciente só apresentará sintomas em casos de hepatite aguda ou cirrose avançada. “Na hepatite aguda, o sinal mais característico é a icterícia (olho amarelo). Cirróticos em fase avançada podem apresentar inchaço nas pernas e barriga, vômitos com sangue e a encefalopatia, caracterizada por confusão mental, que pode ser desde leve até o coma”, adverte.
Se não forem tratadas ou controladas, todas as doenças do fígado podem evoluir para a cirrose. “O tratamento é específico para cada uma e varia desde a abstinência etílica até a necessidade de uso de medicamentos ultramodernos, disponíveis há pouco tempo em nosso meio”, explica Carla Matos.
Quando procurar um médico?
Ter hábitos saudáveis, como práticas de exercícios e evitar bebidas alcoólicas, são formas de prevenir doenças relacionadas ao fígado. “É um órgão silencioso, ou seja, pela falta de terminação nervosa, a inflamação no fígado não gera dor ou desconforto. Não se deve esperar sintomas para procurar um hepatologista. Se seus exames de rotina mostram alteração no fígado, este especialista deve ser procurado para que a prevenção da cirrose pelo tratamento da doença de base seja promovido”, recomenda a médica Carla Matos.
Fonte: JP News
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