O turismo corporativo no Brasil está em alta. O país está entre os destinos mais procurados por viajantes de negócios europeus e ocupa a 9ª posição no ranking intercontinental da BCD Travel, liderado pelos Estados Unidos, Emirados Árabes e Índia. O desempenho reforça o papel estratégico do país como um dos principais polos da América Latina.
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A BCD Travel é uma empresa holandesa de gestão de viagens corporativas, e seu levantamento foi baseado em dados de voos e aluguel de carros em mercados europeus ao longo de 2024. O resultado evidencia o aumento do interesse por destinos com infraestrutura de qualidade e alta conectividade para o turismo corporativo.
O estudo também apontou as dez cidades mais procuradas para esse tipo de viagem. Nova York, Chicago e Dubai estão entre as favoritas. Na Europa, Amsterdã lidera, enquanto Estocolmo supera Bruxelas e ocupa a décima colocação.
Em relação às preferências de voo, a pesquisa revela um equilíbrio nos trajetos intercontinentais: tanto a classe econômica quanto a executiva representam 44% das escolhas entre os turistas europeus.
Reconhecimento
O destaque internacional do Brasil reflete o crescimento contínuo do turismo de negócios, que registrou faturamento recorde de R$ 13,5 bilhões no ano passado.
Para o ministro do Turismo, Celso Sabino, a presença do país no ranking reflete os avanços conquistados com os investimentos em infraestrutura. “O turismo corporativo tem um impacto direto na economia, movimentando o setor de serviços, como hotéis e restaurantes, e gerando emprego e renda. Estamos trabalhando para consolidar o Brasil como uma das referências mundiais nesse segmento”, afirmou.
Estratégia
O novo Plano Nacional de Turismo (PNT), lançado pelo MTur, apresenta diretrizes para fortalecer ainda mais o segmento corporativo no país. A meta é consolidar o Brasil como líder na recepção de visitantes na América do Sul até 2027. Entre os objetivos para os próximos três anos, destacam-se a atração de 8,1 milhões de turistas internacionais por ano e a geração de US$ 8,1 bilhões em receitas provenientes do público estrangeiro.
Fonte: Assessoria MTur/Livia Albernaz
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