O trem de passageiros da Estrada de Ferro Vitória a Minas, da Vale, ganhou um espaço dedicado ao acolhimento de pessoas neurodivergentes, que incluem condições como autismo, dislexia, síndrome de Tourette, entre outras.
A sala é equipada com brinquedos pedagógicos e permite melhor isolamento acústico em casos de desconforto momentâneo. A iniciativa contou com a consultoria de instituições especializadas e é voltada para a inclusão e o conforto dos passageiros.
Representantes da Associação de Pais e Cuidadores de Crianças Especiais (APCCE) e a Associação dos Portadores de Deficiência de Ipatinga (ADEFI) embarcaram nas viagens, na região do Vale do Aço (MG), para conhecer o novo espaço e sensibilizar os passageiros.
“O Trem de Passageiros transportou mais de 740 mil pessoas no ano passado. Queremos que todos os usuários se sintam acolhidos pelo transporte. Também consideramos muito importante essa parceria com as instituições, que em diversos momentos estão presentes para levar mais informação a bordo”, diz Eduardo Soares, gerente do Trem de Passageiros da Estrada de Ferro Vitória a Minas.
“Estamos muito felizes em ver a importância e sensibilidade que a Vale tem com a causa autista. A sala é uma excelente ferramenta para que as crianças dentro do TEA (Transtorno do Espectro Autista) possam se sentir acolhidas em perspectiva da longa viagem dentro do trem. É fundamental que estejamos unidos, mostrando que a inclusão é um caminho necessário e de extrema importância para que todos saibam que lugar de autista é em todo lugar”, diz a presidente da AMAES, Pollyana Paraguassu Posse Guarçoni.
Cabe destacar que todos os passageiros viajam em assentos regulares durante o trajeto. A sala é utilizada como espaço de descompressão, quando houver necessidade de mais tranquilidade.
Em abril, nas proximidades do Dia Mundial da Conscientização sobre o Autismo (2/4) também foram realizadas ações sobre o tema a bordo do trem. Instituições sociais de diferentes localidades distribuíram materiais informativos para os passageiros, que também tiveram a oportunidade de esclarecer dúvidas.
Documentos
Desde fevereiro, os passageiros podem embarcar utilizando a Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea) como documento oficial de identificação, otimizando o acesso de pessoas no espectro autista ao serviço.
Para mais informações, os passageiros podem acessar o canal de informações Alô Vale (0800 285 7000).
Fonte: Assessoria Vale
Comente este post