Atire o primeiro batom a mulher que nunca usou maquiagem para transmitir mais personalidade e empoderamento. Foi nesta perspectiva que a Unidade de Inclusão Produtiva (UIP) de vitória recebeu, nesta quarta-feira (26), mulheres para o workshop de maquiagem. Para a maioria delas, trabalhar a autoestima é um processo que pode durar anos, enquanto uma boa maquiagem faz a diferença e, o que é melhor, em poucos instantes.
Uma delas é a Bruna Amorim Ferreira, de 38 anos, moradora da Ilha das Caieiras. Bruna foi uma das 13 participantes do workshop junto com a amiga Clésia e disse que ficou maravilhada com tudo que aprendeu e viu. Durante quatro horas, aprendeu técnicas para utilizar a maquiagem como expressão de potência.
Bruna, que trabalha em casa comercializando “jantinhas” (pequenas refeições com feijão tropeiro, vinagrete, arroz e carne) ao lado da filha (responsável pela venda de cachorro quente), disse que com o que aprendeu pode utilizar no dia a dia e se apresentar de forma mais positiva e feliz.
O workshop foi ofertado pela UIP em parceria com com o Ensino Social Profissionalizante – Espro, para mulheres acima de 18 anos, atendidas nos Centros de Referência da Assistência Social (Cras) e nos Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), equipamentos da Secretaria de Assistência Social de Vitória (Semas) e participantes de outros serviços da Secretaria de Assistência Social (Semas), inscritas no Cadastro Único.
A assessora técnica Márcia Cristina de Oliveira explicou que a proposta do workshop de maquiagem trabalhou o autocuidado, autoimagem, entrelaçado ao empoderamento e a interação e inclusão social. “Nesse seguimento a inclusão produtiva vem com a finalidade de contribuir para o aumento das oportunidades dessas mulheres em relação ao acesso ao mundo do trabalho”, comentou Márcia Cristina.
A secretária de Assistência Social, Cintya Schulz, destacou que a importância de usar todas as ferramentas que contribuam para o fortalecimento da autoestima das pessoas atendidas nos espaços da Assistência Social. “Trabalhamos para que as pessoas conheçam seus direitos e reconheçam seu potencial, sintam-se capazes e também melhores consigo mesmo”, enfatizou.
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